Capa da GQ Brasil de junho, Kaká conta como está se tornando o maior astro de futebol dos Estados Unidos. O brasileiro também revela seu desejo de ser cartola e comenta os boatos que pairaram sobre seu casamento. “Não houve traição de nenhuma parte”, diz.  De acordo com o jogador, o casamento passou por um período  de crise como de qualquer casal. Mas desde que Kaká chegou aos EUA, ambos voltaram a postar fotos românticas e momentos em família em suas redes sociais.

O dono da camisa 10 do Orlando City conta o porquê de escolher um time americano para jogar. Segundo ele, o desafio de ser destaque no campeonato de futebol que mais cresce em popularidade do mundo (a MLS) foi um dos fatores. “Eu sempre falei  que queria jogar aqui um dia. Era um projeto pessoal. Estive muito perto de fechar com o New York Red Bulls em 2011, quando estava no Real Madrid. Depois, cheguei a conversar com o Los Angeles Galaxy, mas o papo não andou”. Além disso, Kaká explica que contou com a ajuda de conselheiros. Entre eles, o amigo David Beckham. “Ele disse que valia muito a pena e que o campeonato era muito organizado, além de a adaptação ser fácil”

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O clube, comprado pelo empresário brasileiro Flávio Augusto, fez um acerto de três anos e meio com Kaká com o salário anual de US$ 7,2 milhões anuais- o maior da história do futebol dos Estados Unidos. Segundo Flávio, Kaká é peça fundamental para o crescimento do clube. “Temos como objetivo ser uma marca global; a chegada dele nos conecta de forma relevante com o mundo”, diz o empresário que visa tornar a MLS uma das principais ligas de futebol em oito anos. O retorno foi  impressionante, o estreante Orlando City chegou à média de 37,5 mil torcedores por partida. Na estreia, 62 mil torcedores.

Entre as vantagens de estar no clube, o jogador conta que consegue mais tempo para descansar. “Temos a semana inteira  para nos preparar para o jogo seguinte. Não é aquela loucura de uma partida em cima da outra, cansaço, lesão”.Além de poder estar mais tempo com os filhos Luca, 7 anos e Isabella, 4  e a mulher, Caroline Celico. Kaká também já começa a pensar em planos futuros: “gosto da ideia de trabalhar entre o campo e a administração. Começar um clube do zero, crescer com ele e ser uma espécie de embaixador da equipe e da MLS são meus objetivos”, diz.

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Quando o assunto é estilo, o jogador que já foi o rosto da campanha da Armani conta com a ajuda da esposa, Carol Celico.“Às vezes até vou a uma loja para ver as tendências. Se gosto, compro, independentemente da marca. Mas é minha esposa quem costuma fazer isso. Ela conhece meu gosto e aprecio essas surpresas”, conclui. Inclusive, em 2010, Carol vetou que o marido fosse clicado de cueca para um ensaio da Revista Vanity Fair, enquanto alguns colegas como Alexandre Pato e Drogba foram clicados com as peças com as cores de cada país.  Discreto sobre a vida pessoal, ele fala sobre a sua religiosidade. Mesmo tendo se desligado da Igreja Renascer em 2010, sempre publica passagens bíblicas em suas redes sociais.  “Não abandonamos a religião. Só não frequentamos mais uma igreja específica. Ainda faço estudos bíblicos e, quando posso, vou a cultos”, diz.

Fonte: Divulgação | Fotos: Karl Simone