Beatriz Schwab
É preciso cuidar do amor. Lembramos sempre de cuidar da casa, dos filhos, das roupas, porém, muitas vezes nos esquecemos de cuidar de pequenos detalhes que são tão importantes para a manutenção do amor. Quando o amor vale a pena e somos correspondidas plenamente temos que estar atentos ao cuidar desse bem tão precioso e, muitos diriam, tão raro de se encontrar. Será mesmo? Ou somos muito exigentes, muitas vezes com particularidades quase inexistentes?
O cuidar de um amor passa, então, pelo respeito como seres humanos diferentes, mas dispostos a ter uma vida em comum. Vocês conhecem a música que fala: “Vamos sair de mãos dadas pela madrugada, como dois adolescentes sem pensar em nada”? Que coisa boa para se fazer. Rir juntos, chorar, emocionar-se, repartir sonhos e projetos, sair para jantar à luz de velas, receber com um beijo gostoso, arrumar a mesa para um lanche especial, usar a imaginação para dar aquela virada na rotina sexual. Perguntar o que o outro fez naquele dia, se está bem, se precisa de alguma coisa. Vivemos a rotina quase obrigatória de tantos afazeres, trabalho, família, internet, celulares.
Compartilhar é um verbo que deveria ser mais utilizado. Mulheres e homens sintonizados na arte de cuidar do amor. Já estou ouvindo muitos de vocês falarem: “Que coisa antiga, hoje precisamos ser independentes, não dar muita satisfação de nossas vidas, cada um cuidando de si”. O amor não sai de moda. Principalmente, o amor bem vivido e bem compartilhado. Renato Russo já dizia: “Quando se aprende a amar, o mundo passa a ser seu”. E podemos completar: o mundo passa a ser nosso. Basta cuidarmos mais do amor.
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