Disposição não é algo que esbanjamos todos os dias, principalmente quando eles são recheados de muito estresse cotidiano; a maior parte do tempo as pessoas tentam se manter acordadas com o intuito de realizar mil tarefas de uma só vez, mas o cansaço, na maioria das vezes, vence e não é curado apenas com algumas horas de sono.
A fadiga atrapalha o corpo humano física e emocionalmente, causa estragos no sistema imunológico e o deixa mais suscetível à depressão e a condições crônicas, como várias doenças, entre elas, as cardíacas.
Assim, quando a fadiga bate, o ser humano se sente cansado e, geralmente, recorre ao açúcar e à cafeína para se manter acordado. De acordo com a nutricionista da loja Mundo Verde de Águas Claras, nem sempre fazer uso de açúcar e cafeína é a melhor escolha. Segundo ela, a cafeína dá uma energia ‘falsa’, porque é um estimulante, e depois de atingir um pico, a pessoa pode começar a se sentir ainda mais cansado.
Desse modo, existem outras formas mais saudáveis, são elas:
1. Comer mais ferro:
Alguns nutrientes como o ferro, principalmente para as mulheres, ajudam na sensação de mais fortalecimento. Nas mulheres é comum a deficiência de ferro, o que pode causar fadiga e prejudicar a resistência física e mental. O ferro é necessário para fornecer oxigênio às células e manter em dia a nossa imunidade.
Fontes animais de ferro incluem carnes e ovos. Entre os vegetais, estão os de cor verde-escura, feijão, lentilha e sementes de gergelim.
Dica: procure comer vegetais fontes de ferro junto com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, limão, mamão, acerola e gojiberry. O nutriente ajuda a aumentar a absorção do ferro.
2. Fazer combinações corretas:
Equilíbrio é a palavra-chave e nosso corpo busca por ele constantemente. Experimente misturar uma fruta + um cereal integral + uma proteína magra + uma especiaria ou tempero.
Quer um exemplo? Uma maçã + um iogurte desnatado + aveia + canela. Com essa combinação, você garante ao seu corpo carboidrato de boa qualidade, fibras, proteínas, vitaminas e minerais na dose certa.
3. Não pular o café da manhã:
É comum pensarmos que basta levantar e tomar um copo de leite que está tudo resolvido. Não limite sua primeira refeição. Lembra da nossa dica 2? Faça as combinações corretas. Adicione ao seu café frutas antioxidantes, como cranberry, gojiberry, blueberry e gorduras de boa qualidade, como castanhas, nozes, sementes de girassol e sementes de abóbora.
4. Comer comida de verdade:
“Comida de verdade” significa o menor processamento possível, por exemplo, consumir cereais integrais em vez de batatas fritas ou bolachas processadas, e frutas inteiras, em vez de suco de frutas. Os processos metabólicos do seu corpo irão agradecer e você sentirá isso na forma de energia.
Quando trocamos os alimentos processados por alimentos “de verdade”, facilitamos o funcionamento do nosso corpo e isso pode ajudar até na perda de peso, ainda que comparando as calorias, o alimento processado se mostre menos calórico que o in natura.
5. Investir em alimentos certos:
Você pode fazer uma seleção de alimentos para consumir ao longo do dia e garantir disposição a todo momento. Por exemplo, a maca peruana, uma raiz cultivada nas montanhas do Peru, rica em vitaminas do complexo B, vitamina C e E, zinco, ferro, magnésio, fósforo e aminoácidos. Açaí, ótimo repositor de perdas energéticas, rico em ferro, vitaminas E, B1, B2 e C, potássio e cálcio, além do pigmento antocianina (confere a cor roxa violeta) que tem ação antioxidante. Chá-verde, planta rica em polifenóis de ação antioxidante e cafeína, com ação estimulante.
6. Beber água:
O baixo consumo de água leva à desidratação, que causa fadiga. Para aumentar sua energia, é necessário ingerir água. A melhor forma de fazer isso é beber bastante água todos os dias. Consuma pelo menos 1,5 a 2 litros diariamente.
Quando se exercitar, lembre-se de tomar água a cada 15 minutos para reabastecer as reservas que você perde com o exercício; sempre aumente a quantidade de água que você bebe quando o clima ficar mais quente.
7. Ter cuidado ao escolher barras de cereais e barras de proteínas:
Você está no meio da correria e precisa de um lanche rápido, logo pensa em “barrinhas”, mas atenção: ao escolher uma barra, ignore o que está na frente da embalagem e verifique a lista de ingredientes. Se você sente que poderia comprar os ingredientes e fazer em casa, ótimo, mas se lê como um experimento científico, com ingredientes que na maioria das vezes você não conhece, fuja. Com certeza esse experimento científico não irá agradar ao seu metabolismo e ele terá trabalho para tirar algum proveito disso.
8. Ingerir gordura:
Gordura é calórica e engorda, certo? Errado! Gorduras são sim mais calóricas que carboidratos e proteínas, mas não devem ser eliminadas de uma dieta saudável. Você precisa dela para absorver alguns antioxidantes importantes. Temos as vitaminas lipossolúveis A, D, E e K, que “se agarram” à gordura para serem absorvidas do trato gastrointestinal para o sangue, onde executam seu trabalho.
Dê preferência a alimentos com ácidos graxos ômega 3, como peixes, nozes, sementes de linhaça e chia; gorduras monoinsaturadas, como azeite de oliva, abacate, azeitona, amêndoa e manteiga de amendoim; gorduras poli-insaturadas, como óleo de soja, sementes de linhaça, leite de soja e tofu.
9. Comer alimentos da época:
Os alimentos da época são mais ricos nutricionalmente, e melhor ainda se fazem parte de uma produção local, o que diminui o tempo de transporte e os riscos de perda de seus benefícios, decorrente de mau armazenamento. Quanto mais nutrientes ingerimos, mais otimizamos os processos metabólicos de produção de energia.
10. Congelar alimentos:
Sabe aquela fruta que você compra, sabendo que vai acabar deixando de comer porque amadurece rápido demais? Então, congelar é a melhor alternativa. O processo de congelamento bloqueia a atividade de algumas enzimas e evita a perda de vitaminas e minerais.
Alimentos congelados podem ser tão nutritivos ou até mais do que os frescos. Mas aqui estamos falando de alimentos in natura que foram comprados e congelados, e não das lasanhas e pastéis que compramos em caixas.
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