Especialista explica que o procedimento pode ser usado para fins terapêuticos
Sorrir, franzir a testa e apertar os olhos são alguns dos movimentos faciais que podem levar aos sinais mais comuns de envelhecimento: rugas. Sete em cada dez brasileiros acreditam que gastos com beleza são uma necessidade e não um luxo – os dados são da pesquisa divulgada este ano, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A preocupação, principalmente com as marcas de expressão, faz com que muitos se rendam ao conhecido Botox.
O nome vem de uma marca da substância Toxina Botulínica tipo A derivada de bactérias, descoberta há mais de um século e utilizada desde os anos 80. Além de objetivos estéticos, o método pode ser utilizado para fins terapêuticos, como no caso de tratamento do Blefaroespasmo – doença adquirida das pálpebras caracterizadas por contrações involuntárias dos músculos ao redor dos olhos. A medicação também é indicada para o tratamento de hiperidrose (suor excessivo), estrabismo, espasmos distônicos e certos tipos de cefaleias – dores de cabeça.
De acordo com a Dra. Denise Prado, cirurgiã do Visão Institutos Oftalmológicos, em Brasília, uma das práticas existentes são aplicações no terço superior da face – região da testa e área dos olhos, com finalidade estética de rejuvenescimento facial. “O procedimento é contraindicado para gravidez, doenças neuro-musculares, algumas doenças reumáticas e alérgicos a albumina, muito presente no ovo, por exemplo”, esclarece.
O procedimento consiste em injeção subcutânea em vários pontos da musculatura, de acordo com a necessidade do paciente. Segundo a médica, o processo tem duração média de 30 minutos. “O efeito da aplicação do Botox inicia a partir do quinto e vai até o décimo dia. O resultado termina aproximadamente no quinto mês após a aplicação, quando um novo procedimento se faz necessário para manutenção dos resultados rejuvenescedores”, explica.
Cuidados após a aplicação
Dra. Denise afirma que deve ser evitado qualquer tipo de esforço físico nas primeiras quatro horas. “O paciente pode conversar, sorrir e fazer caretas. Porém ele não deve tocar ou massagear as áreas tratadas. O aconselhável é que a aplicação seja feita por médicos”, completa.
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