Durante a folia de Carnaval, muitas pessoas vivem intensamente o astral da festa mais contagiante da cultura brasileira. São muitas opções para todos os gostos e bolsos espalhadas pelos quatro cantos do país. Mas, em meio a toda a curtição, muitos problemas invisíveis a olho nu podem surgir.
Um deles é a mononucleose infecciosa, também conhecida como “doença do beijo”. Transmitida pelo vírus Epstein-Barr através da saliva, pode ser contraída através de espirros, tosse e contato com objetos contaminados. A doença acomete principalmente jovens que tenham entre 15 e 25 anos. Os sintomas mais comuns são: febre, dor de garganta e aumento de linfonodos (popularmente conhecidos como gânglios ou ínguas) na região do pescoço.
“Uma pessoa infectada pode excretar o vírus por mais de um ano após a infecção, mesmo quando assintomática. Por isso, é tão comum que aqueles que desenvolvem mononucleose não se recordarem de ter tido contato com alguém doente”, explica o infectologista e consultor médico do Laboratório Sabin, Alexandre Cunha.
Grande parte da população tem o primeiro contato com o vírus da doença ainda na infância, mas passa desapercebido porque ele não costuma manifestar os sintomas durante os primeiros anos de vida. Segundo alguns levantamentos, menos de 10% das crianças contaminadas com o Epstein-Barr desenvolvem algum dos sintomas clássicos. Sendo assim, os casos de mononucleose que acontecem na adolescência ou na juventude atingem quem nunca foi contaminado quando criança.
Sempre de olho
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) são assunto recorrente durante essa época do ano e não é para menos. “É sempre importante reforçar o uso de camisinha em todas as relações sexuais. Estudos da UNAids, por exemplo, mostram que somente em 2015, 44 mil novos casos de infectados pelo vírus HIV foram descobertos no Brasil. Representamos 40% dos casos de HIV em toda a América Latina”, justifica Alexandre Cunha.
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