Com neon, plantas e objetos garimpados, decoração maximalista é de tirar o fôlego neste projeto de 78 m² no Reino Unido

Em 2006, a fotógrafa Pati Robins se mudou da Polônia para Cardiff-Wales, no Reino Unido. Ao chegar, encontrou de imediato este apartamento de 78 m², mas era minúsculo para ela viver com o marido, que é cadeirante, a filha e seus dois cães, Shy e Lilly. Mesmo assim, foi amor imediato pelo lugar.

Mesmo apertado eles resolveram ficar. E mais: queriam inaugurar uma nova vida. Pati estava cansada de suas casas anteriores, com combinações bonitas, mas óbvias e sem alma. “Sempre nos sentíamos hóspedes no próprio lar”, conta. Foi quando teve a ideia de pintar tudo de cores escuras, e se divertiu tanto que não parou mais. “Percebi que só tons escuros poderiam fazer aparecer os diversos objetos que nossa família trazia, ou camuflar alguns outros”, conta.

Na mistura entram itens que eles ganharam de amigos, neon, letras, pele fake, globo espelhado, plantas e objetos garimpados, que mostram sua face bem-humorada, kitsch e irreverente. Adicionar novas peças e tirar outras é um hobby. “Fiz tudo sozinha e levei dez anos, inspirada pela decoradora Abigail Ahern. Mas, diferente dela, amo a sintonia de tons escuros com cores de mais impacto”, conta Pati, acrescentando que gastou pouco para renovar os interiores.

O resultado do maximalismo elegante aparece na prática, sempre que o trio chega no apartamento. “Percebo que sorrimos ao abrir a porta e visualizar as estampas. É nessa hora que percebo que fiz um bom trabalho”.

O mix fica ainda mais interessante com móveis de design, como o clássico sofá Chesterfield, cadeiras Panton, a luminária da Kartell e obras de arte contemporâneas que ela garimpou pela Europa – um investimento muito válido, segundo Pati. São também suas escolhas preferidas no high-low que preserva sua história e a de sua família.

Créditos: Casa Vogue