Hoje, em todo o mundo, existem cerca de 600 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Número que vai duplicar até 2025 e atingirá praticamente 2 bilhões em 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aqui no Brasil, as últimas pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a expectativa de vida dos brasileiros subiu para 74 anos.
O envelhecimento ativo e saudável consiste na busca pela qualidade de vida, por meio de uma alimentação adequada e balanceada, da prática regular de exercícios físicos, convivência social, busca por atividades prazerosas e que diminuam o estresse. Um idoso saudável tem sua autonomia preservada, tanto a independência física como a psíquica. O apoio da família também é essencial para que vivam felizes.
A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho.
Pensando nisto, a musicoterapia tem sido uma excelente forma de tratar tanto do emocional quanto do físico do idoso e também de alguns sintomas de doenças comuns na terceira idade.
A musicoterapia é a utilização da música e seus elementos – som, ritmo, melodia e harmonia – para a reabilitação física, mental e social de indivíduos ou grupos. É uma terapia autoexpressiva com forte atuação nas funções cognitivas que contribui diretamente para o envelhecimento ativo, pois proporciona aos idosos um contato com seu poder criativo, com suas potencialidades, memórias e histórias de vida, fortalecendo sua identidade e autoestima.
Nesta técnica, os idosos são encorajados a participar em diferentes tipos de atividades, como cantar, brincar, improvisar e criar, mas que ao mesmo tempo incluem tempo para discutir problemas e preocupações.
Principais objetivos da musicoterapia na terceira idade
Reestabelecer o ritmo de marcha: Por diferentes causas, o idoso pode apresentar dificuldade de locomoção e de equilíbrio. A utilização de músicas com os ritmos marcados o ajudará a reestabelecer-se quanto a esta necessidade;
Estimular a fala: Pelo canto é possível estimular a musculatura facial e proporcionar uma melhora nos problemas de dicção e oratória;
Estimular a memória: Seja pelo processo normal de envelhecimento ou pelo surgimento de alguma doença, a memória geralmente apresenta debilitações na maioria dos idosos. A música, porém, pode ajudar no resgate de lembranças. Utilizada no tratamento de pacientes com Alzheimer, a musicoterapia pode significar um tempo e um espaço de reorganização cognitiva, afetiva e corporal para a pessoa com esta doença;
Estimular a cognição: Aprender novas músicas, ou relembra-las, tocar instrumentos musicais e reforçar associações são excelentes meios de estimular a cognição e o raciocínio;
Reforçar a musculatura: Por meio de instrumentos musicais de percussão que exijam um maior trabalho muscular, ou trabalhar o corpo através da música (dança, alongamentos), é possível estimular a musculatura;
Trabalhar a motricidade: A motricidade fina, relacionada aos movimentos que exigem maior precisão, é uma grande dificuldade encontrada por alguns idosos. Através de instrumentos que utilizem baquetas, do teclado ou do piano, é possível obter meios excelentes de estimulação;
Para trabalhar a memória o Grupo Altevita utiliza recursos, como letras de músicas e imagens de cantores conhecidos com sua história de vida. Com a bola, elástico e pandeiros são trabalhados a coordenação motora, atenção e concentração.
O prazer e os benefícios que esta atividade têm sobre os pacientes são claros. -Eles ficam muito mais felizes após a atividade, além de relaxados. Esta é uma atividade que trabalha muito a socialização e a memória afetiva.
A maioria deles chega sem querer conversar e cantar. Após os 50 minutos de atividade eles saem até dançando. Os idosos acamadas apesar de não responder mais a estímulos, após tocar música eles respondem com choro ou abertura dos olhos.
Serviço:
Telefone: 3323-8707/3322-0211
Site: www.grupoaltevita.com.br
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