Executivos da JBS procuraram dirigentes da Receita Federal preocupados com especulações de que o governo havia determinado uma devassa nas contas da empresa. Seria uma retaliação pelo fato de Joesley Batista ter acusado o presidente Michel Temer de receber propina em depoimento de delação premiada.
Os interlocutores da empresa receberam uma negativa como resposta, mas foram avisados de que há vários procedimentos instaurados envolvendo firmas do grupo J&F e outros serão abertos com base nos crimes que seus donos confessaram.
Na conversa com a alta cúpula da Receita, o representante da JBS mencionou ter ouvido dizer que José Guilherme Antunes de Vasconcelos, superintendente do órgão em SP, é muito próximo ao presidente Michel Temer.
Créditos: Estadão