As férias estão chegando. E para quem não pode sair da cidade, que tal fazer uma viagem pela arte, mistérios e encantamento da cultura aborígene? Então, a dica é visitar a exposição O Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália, em cartaz até o dia 16 de julho na Caixa Cultural Brasília. Mais de 10 mil pessoas, apenas no Distrito Federal, já passaram pela mostra, considerada a mais significativa e diversificada coleção de obras de arte dos povos indígenas da Austrália a estar na América do Sul. “Essa coleção é um presente à população brasileira. Em um acervo com mais de três mil obras, selecionamos aquelas mais significativas. Muitas já foram publicadas em inúmeros catálogos de arte, citadas em teses de dourado e exibidas em várias instituições de importância na Austrália, Europa e Estados Unidos”, conta o curador brasileiro Clay D´Paula, que assina a curadoria com os australianos Adrian Newstead e Djon Mundine.

São mais de 60 obras, selecionadas por importância histórica, com uma linguagem contemporânea e técnicas diversas, tais como pinturas, esculturas, litografia e bark paintings (pinturas em entrecasca de eucalipto), que englobam um período de 45 anos, desde o despertar da comercialização da arte aborígene contemporânea na década de 1970 até o presente. Compõem o acervo obras de arte da Coo-ee Art Gallery, a galeria mais antiga e respeitada em arte aborígene da Oceania. Peças de coleções privadas e instituições governamentais também atravessaram o oceano exclusivamente para esta exposição.

OBRA DE PADDY FORDHAM

Fusões – Glenio Lima

Lorna Fencer

Serviço:

ExposiçãoO Tempo dos Sonhos: Arte Aborígene Contemporânea da Austrália

Local: CAIXA Cultural Brasília

Endereço: SBS Q 04 – Lotes 3/4 – Edifício anexo à matriz da CAIXA

Visitação: até 16 de julho.

Horários: Terça a domingo, das 9h às 21h

Classificação indicativa: Livre

Entrada franca

Crédito: Divulgação