A Mercedes-Benz apresentou o facelift de meio de ciclo de vida do Classe S, seu sedã topo de gama, e tradicionalmente o carro que inaugura as principais inovações para o mercado. O novo Classe S traz uma série de novos recursos, alguns de condução semi-autônoma avançados, mas ele não é capaz de se auto-conduzir de forma autônoma como o faz o novo sedã super-luxuoso e quase autônomo Audi A8 lançado na semana passada.

Para ficar claro: neste novo Mercedes-Benz Classe S você não pode assistir um filme ou brincar com o seu filho em congestionamentos como você faria se estive a bordo de um Audi A8 (em situações específicas), pois a tecnologia de auto-condução do Classe S é de nível 2 SAE, enquanto a do Audi A8 é de nível 3 SAE (que permite ao motorista tirar as mãos do volante e a atenção da via).

Entretanto, o novo Classe S traz aperfeiçoamentos em relação ao que ele já oferecia. Há melhorias no Active Distance Control DISTRONIC, no Assistente de direção ativa, no Active Emergency Stop Assist e no Active Lane Changing Assist.

Apesar de serem recursos já presentes em outros modelos de luxo (e outros nem tão de luxo assim, como o VW Golf), mas o Classe S é capaz de ajustar sua velocidade de acordo com a velocidade de um veículo na frente, mudar as pistas assim que você liga a seta, reconhecer os sinais de estrada e desacelerar e parar o carro se detectar que o motorista adormeceu.

A nova Mercedes S-Class também lê o mapa à frente com o seu GPS e diminui a velocidade do carro caso detecte uma curva perigosa à frente, mesmo que o motorista não consiga vê-la visualmente (é basicamente o recurso de auxiliar de direção preditiva do Audi A4 e do VW Arteon).

O Mercedes-Benz Classe S adota também numerosas funções de conforto, como a leitura de estrada à frente para compensar de forma pro-ativa os solavancos, e que funciona a até 180 Km/h. Ele também ajusta dinamicamente a suspensão em curvas de estrada, compensando a oscilação da carroceria, fazendo com que os passageiros sintam as curvas muito menos.