A Ferrari comemora os trinta anos da apresentação oficial do Ferrari F40, que foi realizada dia 21 de julho de 1987 no Centro Cívico, em Maranello, onde hoje se encontra o Museu Ferrari.
Criado para comemorar o 40º aniversário da Casa, foi o último carro para levar a “assinatura” do fundador. Em última análise, um carro que era a expressão máxima da tecnologia da marca, mas, ao mesmo tempo, um retorno às origens, quando carros de corrida eram os mesmos que os guiados nas ruas e estradas.
O Ferrari F40 adotava um motor 8 cilindros Twin Turbo de 478 cv que era uma derivação do propulsor da 288 GTO Evolution, no entanto, uma série de inovações permitiu que o F40 ser o primeiro Ferrari de rua a superar os 320 km/h de velocidade máxima. Máxima atenção foi dedicada ao peso, graças também a uma ampla utilização de magnésio em diversos componentes.
O F40 contava com armação de aço tubular com painéis de reforço em kevlar, oferecendo uma rigidez torcional três vezes mais elevada do que outros carros da época, e uma carroceria feita principalmente com materiais compósitos que reduziram seu peso a apenas 1100 kg.
E havia intransigência com “amenidades supérfluas”: o F40 não tinha assistência nem para os freios e tampouco para a direção, e não havia dispositivos eletrônicos.
O carro requeria habilidade e esforço do motorista, mas retornava generosamente com uma experiência de condução única. A precisão da direção, comportamento em estrada, o poder dos freios e da intensidade aceleração atingiu níveis incomparáveis de crros de rua.
No aniversário do nascimento desta lenda do automobilismo, a Ferrari celebra as memórias de três dos seus criadores: Ermanno Bonfiglioli, Chefe de Projetos Especiais, Leonardo Fioravanti, que trabalhava para a Pininfarina, e o piloto de testes Dario Benuzzi.
Créditos: Car Blog