Elvis não morreu, apenas se multiplicou. É esta a sensação que o sujeito que chega em Memphis entre os dias 11 e 19 de agosto tem. Milhares de covers e fãs de Elvis invadem a cidade para a Elvis Week, que homenageia todo ano o cantor, morto há exatos 40 anos, em 16 de agosto de 1977. Há uma programação extensa de shows, palestras, festas, leilões e até uma corrida.

Isso acontece todo ano. E sempre o auge do evento é a Candlelight Vigil, uma procissão silenciosa que acontece na noite do dia 15 para o dia 16, em que milhares de fãs carregando velas na mão, andam lentamente para o túmulo de Elvis, dentro de Graceland, sua eterna mansão.

Este ano promete ser ainda mais emocionante, já que o número é redondo: 40. E quem não estiver em Memphis pode acompanhar em streaming ao vivo.

Graceland também está diferente desde março último. Alguns anos e 137 milhões de dólares depois, finalmente a casa de Elvis se transformou de fato numa versão da Disneylândia com o Rei do Rock no lugar do Mickey. Foi a mais significante expansão depois de ser aberta ao público, em 1982.

Ou melhor, em Graceland mesmo nada mudou. A casa onde Elvis morou durante 20 anos, continua exatamente como ele deixou. Aliás, ela é segunda casa mais visitada nos Estados Unidos, atrás somente da Casa Branca. Cerca de 650 mil pessoas fazem o tour ali a cada ano, visitando a sala, o quarto dos pais de Elvis, cozinha, quarto de tevê e de sinuca, o excêntrico Jungle Room e também o Meditation Garden, que foi restaurado para ficar igual ao que era em 1977.

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Imagem: divulgação.
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Imagem: divulgação.

A novidade aqui é que a experiência recebeu um update tecnológico com iPads para visitas autoguiadas na casa. Alguns dos aposentos podem ser vistos online, neste tour virtual em 360º.

Os arredores da mansão é que estão irreconhecíveis, com a inauguração do complexo de cerca de 18.500m2 que inclui dois museus, um palco para shows e vários restaurantes e lojas.

O principal museu é Elvis: The Entertainer, que exibe de seus discos de ouro aos incríveis figurinos. Há também outras exposições bem interessante como uma especificamente sobre os tempos de Presley servindo exército, outra sobre sua infância em Tupelo, etc.

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Itens pessoas do rei do rock expostos no museu. Imagem: divulgação.

Mas talvez nada se compare ao espaço dedicado exclusivamente aos brinquedinhos de Elvis. Estão lá o famoso Pink Cadillac e o Stutz Blackhawk 1973, que ele guiou em seu último dia. Além de motocicletas, lanchas e outros mimos motorizados. Um ingresso adicional permite também um tour auto-guiado pelos dois aviões que pertenceram ao cantor.

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O inesquecível Stutz Blackhawk 1973. Imagem: divulgação.

Para comer, há o Gala’s Diner, lanchonete estilão anos 50 e batizado com o nome da mãe de Elvis. No cardápio, o quitute preferido do rei: sanduíche de banana com manteiga de amendoim.

Outra grande novidade é a The Guest House of Graceland, um resort de luxo a apenas alguns passos dos portões de Graceland, bastando atravessar o Elvis Presley Boulevard. São 450 quartos, sendo 20 suítes temáticas e decoradas sob a supervisão de Priscilla Presley.

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O bar do Graceland Guest House. Imagem: divulgação.

Umas das duas King’s Suites, por exemplo, é inspirada no próprio quarto do Rei, em Graceland, em tons de vermelho, preto, dourado e prata. A outra tem temática Las Vegas, cidade que Elvis tanto amava. Há também homenagens a Palm Springs.

Graceland fica a 6 km do centro de Memphis e visitantes pagam US$ 57,50 para fazer o tour regular na casa e ter acesso ao complexo.

 

Créditos: To go Blogs