Um vídeo que começou a correr o mundo recentemente via internet mostra pessoas em uma sala de academia saltando e dançando penduradas por um cabo elástico, como se estivessem voando. O que mais parece coreografias do filme Matrix é, na verdade, uma nova modalidade fitness que tem feito sucesso pelo globo, o Bungee Workout.
Criada na Tailândia em 2015, a aula une movimentos de dança, acrobacia e treino funcional com os praticantes pendurados pela cintura com o mesmo equipamento utilizado nos saltos de bungee jump.
Uma corda elástica fica presa no teto e estica apenas o suficiente para deixar os pés tocarem o chão, fazendo com que os alunos tenham que se esforçar bastante para realizar as manobras.
A possibilidade de realizar movimentos que não poderiam ser feitos sem a ajuda da corda elástica é o que mais tem atraído adeptos para a nova modalidade, conta Amanda Paige, que, como primeira instrutora credenciada do Bungee Workout nos Estados Unidos, levou as aulas para seu estúdio no Arizona.
“A sensação de estar voando e desafiando a gravidade distrai as pessoas do fato de que estão se exercitando”, diz. “É um método quase recreativo, mas, no dia seguinte ao treino, a musculatura estará dolorida”, garante.
Além de divertido, o Bungee Workout trabalha condicionamento físico, aeróbico e muscular. Tomar impulso e dar saltos no ar, fazer flexões, afundos e agachamento; girar no próprio eixo sem tocar o chão e até plantar bananeira na parede (tudo lutando contra a força da corda) estão entre os exercícios que requerem um esforço extremo do abdome, das coxas e das pernas, além de exigirem coordenação – os movimentos devem acompanhar a batida da música.
Um ponto a favor (que deve atrair quem já se lesionou ou quer dar um tempo dos excessos da corrida e do crossfit) é o fato de que o exercício não causa danos às articulações, já que tem impacto zero.
A boa notícia é que a ideia começa a desembarcar por aqui: a Bodytech lança este mês em São Paulo a Bungee Dance, aula inspirada na modalidade tailandesa.
Pronta para voar?