A jornalista Adriana Bechara relata sua viagem de volta ao mundo coim exclusividade para a Vogue Brasil. Na 8ª semana da viagem, ela visita Maui e segue para o Japão. Confira cinco dicas quentes para quem está de passagem marcada para estes destinos!
Fairmont Kea Lani
Se decidir ir a qualquer ilha do Havaí, um bom hotel é fundamental. As distâncias são grandes, o acesso a tudo tem que ser de carro particular, não é em qualquer lugar que se encontra um bom restaurante. Ficamos em Wailea Beach, no Fairmont Kea Lani, onde fica a maioria dos resorts. Um do ladinho do outro, é só pesquisar qual mais lhe apetece. O que eu achei legal do nosso hotel é que todos os quartos são suítes de frete para o mar e têm a mesma disposição. Além disso, eles têm 37 vilas para famílias de até seis pessoas. As amenities são da Le Labo, uma marca de perfumes que é must have entre os fashionistas. Detalhe: elas vieram endereçadas ao meu nome. Achei incrível!
Ko Restaurante
Obviamente que saímos para jantar na redondeza do hotel e até fomos a outras regiões da ilha. Mas o Ko Restaurante, que fica dentro do Fairmont Kea Lani, é superpremiado e delicioso. Mesmo que você fique, por exemplo, no Four Seasons, pode vir jantar a pé no hotel. Existe uma calçada bem asfaltada, de frente para a praia de Wailea, em que você margeia o mar e passa por todos os resorts da costa. Ali no Ko, a dica é pedir entradinhas variadas e degustar as sugestões do chef Aris Aurelio. Top: o atum cru que você mesmo sela numa chapa de pedra e a tempurá de camarão em molho de mel de lavanda. Detalhe: os drinques também são incríveis e na vibe fusion. Tem até um de cachaça.
Lahaina
É um vilarejo de Maui que já foi até capital do Havaí, mas, mal comparando, é uma Rua das Pedras de Búzios, repleta de lojinhas locais e descoladas, que a turma do surfe adora. Duas dicas: almoçar no Kimos e tomar um sorvete no Ono Gelato. Além do bom sorvete, souvenirs espertos e uma varanda com mesinhas para se deleitar com a vista.
Andaz Tokyo Toranomon Hills
A chegada em Tóquio já um choque cultural pela língua, códigos e tudo mais. Daí nosso lobby ficava no quinquagésimo primeiro andar de uma das maiores torres da cidade. E nosso apartamento no quadragésimo sétimo. (O hotel ocupa os andares 47 ao 52). Sendo assim, as janelas-paredes de vidro, trazem um efeito situador imediato de onde você está: primeiro, na maior cidade do mundo; segundo, no topo dela. Parece bobagem, mas é muito esclarecedor e traz uma sensação de conforto muito grande. Fora as parcerias com artistas importantes por todo lado, o café da manhã que é espetacular, o spa e a piscina, que são mara. Resumo: fui, recomendo, voltaria.
Flagship da Comme des Garçons
Quem é fashionista sabe da relevância cultural do trabalho de Rei Kawakubo na sua marca Comme des Garçons. Quem não é fashionista deve estar sabendo, porque ela acabou de ter uma retrospectiva no Metropolitan Museum de Nova York. Sendo assim, visitar a primeira loja dela, aberta há 30 anos na Avenida Omotesando, é uma experiência única. Seja pela conversa entre moda e arte espalhada por todo canto, seja pelos perfumes com cheiros de incenso, por exemplo, ou pelos colares-instalação que merecem observação. É óbvio que não saí de lá com as mãos abanando!
Créditos: Vogue