Confira cinco points com hotéis incríveis e dicas passeios da jornalista Adriana Bechara, do 3naviagem, em sua 12ª semana de viagem de volta ao mundo – agora em Bancoque e Doha.
The Peninsula Bangkok
É um super hotel dentro dos padrões cinco estrelas como qualquer outro. O grande diferencial, que vai mudar por completo sua estadia na cidade, é o menu de experiências que eles oferecem aos hóspedes. Exemplos aqui: um momento marcante para mim foi acordar bem cedinho para doarmos alimentos aos monges do templo vizinho ao hotel e em seguida sermos abençoados por eles com rezas. Outro foi levarmos a Rosa na lojinha da Elephant Parade, ação internacional que visa proteger e salvar elefantes da extinção, para pintar um elefante só para ela. A atividade custa cerca de R$ 100 e 20% da renda vai para os animais.
Aulas de culinária em Bancoque
Também foi uma atividade organizada pelo Peninsula, mas creio que existam alternativas, é só pesquisar. Porque é demais? A gastronomia tailandesa é riquíssima e os ingredientes muito locais, algumas coisas parecem só existir por lá. Para quem curte cozinhar, ir ao mercado com um chef de cozinha, que possa explicar como se faz os principais e conhecidos pratos locais, como o phad thay e a sopa tom yum goong, pode ser uma excelente forma de entender a cultura local. No The Peninsula Bangkok, o chef Chamnan Thepchana ainda entrega as receitas por escrito com fotos e confere um certificado. Delícia de manhã que passamos entre o mercado e o restaurante ao ar livre Thiptara.
Museu particular em Bancoque
O hotel também tem um heliporto, e com ele um lounge-museu que nasceu do hobby e da coleção particular do dono da rede Peninsula, Sir Michael Kadoorie. Se você não chegar aos melhores hotéis em torno do rio Chao Phraya de helicóptero (sim, porque até os hóspedes dos outros hotéis bacanas da região descem no heliporto do Peninsula), pode pedir uma visita guiada junto ao concierge para ver de perto raridades da história da aviação, como uma hélice do Paribatra, caça da época da Segunda Guerra Mundial que levava o nome de um importante príncipe da monarquia local, ainda reinante. Interessantíssimo e muito excêntrico.
Sharq Village and Spa, Ritz-Carlton, em Doha
O Qatar costuma ser um ponto de estratégico em voos de grandes distâncias, mas pode ser uma excelente forma de conhecer o mundo árabe e seus encantos. A começar pelo Sharq Village, hotel construído há dez anos pelo governo, onde você encontrará um verdadeiro oásis no deserto com a assinatura única da arquitetura islâmica. Por cada canto que você ande encontrará referências ao estilo local, o que torna toda a viagem mais exótica e intensa. Para completar, os restaurantes Parisa (de comida persa, com kebabs maravilhosos) e Al Dana (de comida mediterrânea) , estão entre os tops da cidade.
Museu de Arte Islâmica
Importante spot da cidade, a edificação em si já é uma grande homenagem ao estilo islâmico com a assinatura do ganhador do Pritzker, I. M. Pei. Dentro, a exposição Imperial Threads traz relíquias da Turquia, Irã e Índia. São tapetes, joias, pinturas, arte em madeira, cerâmica e muito mais. Ali dentro o tempo para e é possível entrar em contato com uma das mais antigas sociedades do mundo e seus tesouros tão singulares. Para se ter uma ideia, a visita a este museu me lembrou porque eu queria tanto incluir ao menos um país do Oriente Médio na viagem. O Qatar foi escolhido não só pelo conveniente acesso via Qatar Airways, que é a principal companhia que liga Europa e Ásia da One World, mas também por ser um país que tem um dos maiores índices de desenvolvimento humano do mundo. É muito organizado, rico e justo com a população local.
Créditos: Vogue