Confira as novidades da viagem da jornalista Adriana Bechara em sua volta ao mundo, agora nas ilhas de Oahu, onde fica Honolulu e Big Island – ou grande ilha do Havaí:
Mahina and Sun’s, Waikiki
Ficamos hospedados no descolado Surfjack Swim Club, uma espécie de point contemporâneo, não só para turistas, em que o restaurante é a figura central do lugar. O chef Ed Kenney é uma estrela ascendente na cena gastronômica da cidade, os ingredientes são locais e alinhados com as recomendações do aquário da cidade, ou seja, peixes em extinção não são consumidos ali. Mais que isso, o serviço é ótimo e o lugar é superbadalado. Encontramos por exemplo o 007 Pierce Brosnan jantando com amigos. Durante a nossa estadia presenciamos o disputado brunch de domingo (detalhe: nem os hóspedes aqui, sem reserva, conseguiram uma mesa), um almoço fechado para festa e até um jantar comemorativo do hotel.
Olive and Oliver, Kailua
Da lojinha minúscula que ficava dentro do hotel, mas com excelente curadoria, peguei as dicas de Kailua, bairro dos locais, e onde ficava a sede da marca.Olive é ela e Oliver é ele. Casados, cada um abriu sua própria loja, divididas por uma cafeteria no meio. O mix de ambas inclui designers locais, estilo havaiano e objetos de lifestyle. Tudo tem cara de rústico e simples, mas não é exatamente. A sofisticação está no design e na escolha dos materiais. Na mesma rua, outras marquinhas locais dão o tom Soho da coisa. Encerre o passeio na praia preferida dos locais e que dá o nome do lugar: Kailua.
Famoso pelo café da manhã, fica na região turística de Waikiki, mas é frequentado pelos moradores da cidade. É para abrir a cabeça e experimentar coisas novas, como um sanduíche de salmão defumado em chá preto, por exemplo. O espaço é generoso e confortável, adoramos.
Fairmont Orchid, Mauna Lani, Big Island
Um erro muito comum é pegar um avião para a grande ilha do Havaí, ou Big Island, desembarcar no aeroporto de Kona e achar que está em Kona. Só para esclarecer: Kona é um vilarejo desta ilha, a maior do Havaí, onde as distâncias entre cada vilarejo são de 40km de distância. Sem dúvida foi o lugar mais remoto de toda nossa viagem. Sendo assim, um hotel que tem tudo, se faz mais que necessário. Foi o caso Fairmont Orchid. Claro que a ideia não é ficar em uma bolha. Você aluga um carro no aeroporto ou lá mesmo e depois vai desbravar vulcões, praias intocadas etc. Mas lá dentro tem loja, tem delicatessen se você não quiser sentar no restaurante, enfim: toda infraestrutura para então se aventurar pela ilha menos desenvolvida e por isso mesmo mais interessante de todo arquipélago.
Hawaii Loa Luau
É o melhor luau da região. Entre as apresentações, eles contam muito da história e da tradição do lugar. O programa é turístico, mas muito bem elaborado, você fica livre para transitar ao redor do palco, os dançarinos são espetaculares. Detalhe: é terceirizado e eles se apresentam em diferentes lugares, mas duas vezes por semana estão no Fairmont Orchid, ou seja, facilitou muito a nossa vida.
Créditos: Vogue