Na quinta semana de volta ao mundo, Adriana Bechara elege os cinco pontos altos da viagem que incluiu São Francisco, Napa Valley e Carmel.
“O” restaurante de São Francisco
Chegamos na cidade no sábado, pré-feriado de 4 de julho, e a RP do nosso hotel, o Taj Campton Place, insistiu para que fôssemos direto jantar no restô que fica ao lado do lobby, que estaria fechado posteriormente. Imaginei que fosse bom, mas não sabia que estava entre os melhores da cidade, quiçá do país, com duas estrelas no guia Michelin pelo segundo ano consecutivo. Além de toda sofisticação esperada de um chef com este tipo de envergadura, o indiano Srijith Gopinath, também é dado a apresentações performáticas, como uma salada com chutney que vem num vasinho de plantas fumegante. Não à toa, assim que viu onde eu estava hospedada no Instagram, minha amiga Daniela Filomeno mandou um comentário de quem já passou por ali “não deixa de ir no restaurante do seu hotel!”. Dani: missão dada, missão cumprida. Essa dica é muito boa mesmo!
Duas gostosuras de São Francisco
Circulando pelas redondezas da Union Square, a Sutter Street com certeza é a que tem as lojas mais legais. Além das conhecidas da beleza, como Fresh e Benefit, descobri gostosuras locais como a microsorveteria Little Giant Ice Cream. Por ser vegana, eles usam leite de coco como base para todos os sabores. Eu, que amo coco, diria que foi uma sacada de mestre. Você escolhe por exemplo um sorvete de mirtilo, e lá no fundo da degustação vem um sabor de coco suave. A segunda loja-delícia é a Sugarfina, especializada em doces para adultos, com espertas e inusitadas misturas com bebidas alcoólicas. Na vitrine, o lançamento da parceria com a Casamigos Tequillas já dá o tom. Dentro, jelly bears de Dom Pérignon. Além de todo conceito visual clean com fofurices, os docinhos têm sabores fora dos padrões.
Napa Valley versão casual
A gente sabe que estar em Napa implica em conhecer vinícolas e degustar vinhos, programas deliciosos pra casais apaixonados e amigos entendidos do assunto. Mas uma vez que estávamos com uma criança pequena e viajando há mais de um mês, de repente fomos seduzidos pelo dolce far niente americano. Sim, porque nosso hotel, o North Block, já é uma singela homenagem ao estilo italiano, com 20 apartamentos distribuídos em pequenas vilas, ao pé do chão. No mesmo estilo effortless, a pizzaria Redd Wood, embora seja de chef, o Richard Reddington, mesmo do Redd, que fica ali no centrinho de Yountville, também foi ótima pedida. Comemos muitíssimo bem em ambos. Mas ter ido ao Oxbow Public Market, no centro de Napa, para escolher os queijos, os vinhos e etc. para um jantar a três, foi uma delícia de programa. Até porque os produtos e os ingredientes estão muito além do que estamos acostumados no Brasil.
Perfume europeu em Carmel
Passamos pouco tempo ali, mas deu pra entender o espírito da coisa. Como definiu muito bem uma outra amiga no Instagram, é uma Campos do Jordão com praia. A cidade é para ser descoberta passeando, visitando as pequenas galerias e quadrados. Com lojas tão sofisticadas quanto uma chapelaria vintage ou uma perfumaria artesanal. O top do ranking pra mim foi a Jan de Luz Linens, que borda na hora iniciais em pijamas e roupões de linho francês, além de vender sabonetes e cheirinhos artesanais da Provence. Tudo dentro do estilo countryside americano.
Adriana Bechara viaja com o apoio da www.teresaperez.com.br
Créditos: Vogue