Entrar na meia-idade já não tem de ser um “drama”. Fazer 50 anos é apenas mais um momento na vida para recordar. Talvez o mais importante.
A meia-idade traz consigo toda uma bagagem de aprendizagem, conhecimento e competências, bagagem essa que permite às pessoas com mais de 50 anos encarar a vida de uma forma mais positiva, simples e real.
Segundo o jornal “El País”, é a partir dos 50 anos que as capacidades cognitivas do ser humano estão mais desenvolvidas do que nunca, por isso, não é difícil perceber porque é que passamos a fazer melhor determinadas tarefas.
É a partir dos 50 anos, por exemplo, que as pessoas se sentem mais seguras do seu aspecto físico, sendo que, no caso das mulheres, essa confiança corporal é mais notória entre os 65 e os 74 anos. Também no que diz respeito ao sexo feminino, a empatia com os outros é maior assim que se passa a barreira da meia-idade.
Uma vez que a segurança com o corpo se espelha, muitas vezes, numa maior segurança e confiança com os atos, as melhores decisões são aquelas que são tomadas depois dos 50 anos.
É também depois dos 50 que a capacidade aritmética fica mais apurada, tal como o léxico, estando já cientificamente provado que as pessoas mais velhas têm um vocabulário “significativamente maior”do que os jovens, diz a publicação.
É aos 69 anos que se vive o segundo grande pico de vitalidade, sendo que o primeiro acontece logo aos 23 anos. De acordo com um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a saúde mental tende a melhorar com a passagem dos 50 anos.
Créditos: Notícias ao minuto