Se para você a cama é só para dormir, calma, há tratamento!

Todos sabem que mulheres não têm botão de liga e desliga, e na hora do sexo, um conjunto de fatores são importantes para a plenitude do prazer feminino. “Dentre eles podemos destacar boa autoestima, mente tranquila e conhecimento do próprio corpo”,  enumera a ginecologista e obstetra Dra. Taciana Fontes. A liberação de hormônios e de outras substâncias químicas na corrente sanguínea, e claro, um parceiro que desperte bons sentimentos e que esteja disposto a estimular pontos estratégicos é essencial.

Hormônios diminuídos 

Fatores, psicológicos e orgânicos, são responsáveis por acender o desejo de ter relações sexuais na mulher. “Os hormônios femininos, como o estrogênio, e os masculinos, como a testosterona, têm um papel importantíssimo para que isso ocorra”, afirma a Dra. Taciana. Quando os níveis de testosterona produzido no ovário encontram-se muito baixos, ocorre a perda ou redução da libido.

Os inimigos do tesão

Uma das piores fases da libido feminina acontece na menopausa, quando os ovários reduzem a produção de estrogênio.

Problemas psicológicos muitas vezes também interferem na disposição para a transa. Segundo a Dra. Taciana Fontes, estresse, ansiedade e baixa autoestima, são fatores capazes de despencar o desejo sexual. Além disso, depressão está por trás de 40% dos casos de libido abaixo de zero, segundo uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Procure ajuda e acenda a lareira

A redução do desejo sexual é muito mais comum do que se imagina, para se ter ideia, uma pesquisa realizada com 749 mulheres na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, revela que o desinteresse sexual acometia 33,2% das entrevistadas e a dificuldade de lubrificação, 21,5%.

Ninguém está condenado a uma vida sexual morna. Se o fogo apagou, o primeiro passo, antes de iniciar qualquer tipo de tratamento, é passar por uma avaliação para verificar quais fatores estão sendo responsáveis pela redução da libido e, só após a constatação, o tratamento adequado será indicado. Podendo inclusive ser necessário a mudança ou suspenção do anticoncepcional.

No entanto, de tudo que foi constatado, uma coisa é certa: o que não faltam são recursos para reancender o fogo debaixo do edredom.