Entenda o que é e os benefícios desta subespecialidade da psicologia da saúde
O tratamento do câncer envolve muito mais que processos cirúrgicos, quimioterapias, radioterapias. A doença também requer cuidado com o emocional do paciente e de sua família; assim, surge uma nova subespecialidade da psicologia da saúde, a Psico-Oncologia.
Com o objetivo de realizar a intervenção psicológica para minimizar os efeitos psicossociais do diagnóstico e tratamento do câncer, o médico especialista em psico-oncologia irá trabalhar para proporcionar tanto ao paciente quanto à família o apoio emocional para lidar com a doença, com o intuito de minimizar o impacto do tratamento e melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos.
No Centro de Câncer de Brasília – Cettro, a equipe de psicologia realiza, durante o tratamento, visitas aos pacientes em quimioterapia no Cettro e, também, se dispõe a monitorar os aspectos psicossociais junto aos psicólogos responsáveis dos hospitais conveniados. “O serviço preconiza o acompanhamento do paciente em todas as fases do tratamento, para identificar os fatores de risco psicossocial que necessitam de intervenção pontual e emergencial”, explicam as médicas.
Além disso, é feita a avaliação do distress, que é uma análise do paciente no início do tratamento (T1), no meio do protocolo de tratamento (T2) e ao final (T3). Assim, caso seja alterado o protocolo de intervenção médica, os testes poderão ser repetidos e, diante dos resultados, o psico-oncologista irá delinear – junto com o paciente e família – as estratégias de intervenção psicossocial. No Brasil, o Cettro é pioneiro na Avaliação do Distress.
Fonte: Divulgação