Falar de terceirização é algo que ainda gera muitas dúvidas, principalmente com a nova lei trabalhista. Apesar das incertezas, o Brasil já tem um mercado de terceirização consolidado em alguns segmentos, como a prestação de serviços de limpeza, em que 90% dos trabalhadores são terceirizados, especialmente nas grandes organizações, como hospitais e condomínios. O que o síndico deve observar antes de terceirizar este tipo de serviço? O que pode ser exigido da empresa terceirizada de limpeza dentro de um condomínio?
O diretor da Qualifoco Serviços, Guy René, acredita que antes de terceirizar os serviços de limpeza de um empreendimento, é necessário tomar alguns cuidados, especialmente se este lugar for um prédio ou condomínio de casas. “Um dos pontos que as empresas precisam ficar atentas é como as terceirizadas pretendem cumprir o contrato com o valor estabelecido. Acontece muito de prestadoras de serviço oferecerem um valor abaixo do mercado para conseguir clientes, sem ter estrutura para isso”, afirmou Guy. “Outro ponto importante a ser observado, principalmente no setor de limpeza, é em relação aos produtos usados pela terceirizada. Dentro deste segmento, precisamos ter o cuidado em usar produtos de qualidade, que não coloquem em risco a saúde e a segurança das pessoas”, reforça.
Outros cuidados importantes que devem ser tomados antes de terceirizar um serviço de limpeza são: checar a planilha de custo em sites oficiais, como a Receita Federal; pedir que a terceirizada apresente uma planilha aberta de custos de serviços; checar se os produtos que a empresa pretende usar são certificados pelos órgãos competentes; pesquisar sobre a empresa para ver se ela teve algum caso problemático nas prestações de serviços anteriores. “Não há mágica! Para se cobrir um item obrigatório que foi excluído do orçamento, para baixar o preço e ganhar da concorrência de forma fraudulenta e desleal, algumas empresas não cumprem os contratos, não apresentam a qualidade proposta e, o que é pior, deixam um imenso passivo para os gestores na saída. É o tal do barato que sai caro”, completa Guy.
Fonte: Divulgação