O nutricionista esportivo e funcional Renato França explica como consumir a bebida sem sair da linha e amenizar os prejuízos
Diz o ditado popular que a cerveja é o pão líquido. Realmente, a quantidade de carboidratos é alta. De acordo com o nutricionista esportivo e funcional Renato França, uma garrafa de 600 ml da bebida contém a quantidade de carboidratos equivalente a um pão francês.
Entretanto, ele explica que a famosa “barriga de chope” não é exclusividade de quem consome a bebida. Segundo França, é o consumo excessivo de carboidratos e álcool que contribui para o aumento da gordura visceral, que está relacionada ao aumento da inflamação corporal e resistência à insulina.
O nutricionista aponta que algumas bebidas alcoólicas, além de conterem o álcool (7 kcal/g, quase o dobro do valor calórico de carboidratos e proteínas – 4kcal/g), contêm alto teor de carboidratos, proveniente de insumos usados em sua produção – a cevada, no caso da cerveja.
“Se você não bebe ou não gosta, melhor assim! E ainda, se você quer resultados extremos em relação ao seu físico, é altamente recomendável que você não beba”, diz. Mas, pra quem bebe eventualmente, o médico dá dicas de como amenizar os prejuízos:
• Tenha moderação na quantidade e procure escolher situações que realmente valham a pena beber. Evite ao máximo beber no dia a dia.
• Pra quem não abre mão de tomar uma cerveja com os amigos no fim de semana, é necessário ter uma atenção maior à dieta durante a semana e também no fim de semana, para não somar prejuízos. Não dá para exceder na bebida e também em doces, pizzas, fast foods etc.
• Encare a bebida como parte do carboidrato da refeição (lembre-se uma garrafa de 600 ml de cerveja = um pão francês), evitando associar alimentos gordurosos e ricos em carboidratos, como batata frita, linguiça e salgados fritos. Espetinho de frango ou de carne magra ou filé a palito são opções melhores.
• Eu costumo orientar meus pacientes sobre quantas doses de bebidas alcoólicas correspondem a uma refeição livre. Se na semana não for beber, dá pra usar a refeição livre com comida. Seguindo dessa forma costuma dar certo.
“Com menos restrições e mais orientação é possível levar uma vida normal, mantendo a saúde, e sem grandes prejuízos aos resultados da dieta”, finalista Renato França.
Fonte: Divulgação