Além da má conservação dos estofados e desgaste na pintura, odor de cigarro também pode depreciar o automóvel

A desvalorização de um veículo ao longo do tempo é algo natural. Mas, algumas práticas aceleram o processo de desvalorização, e há alguns pequenos cuidados que o consumidor pode tomar que podem evitar a perda de valor do carro.

“Ao sair da concessionária, todo carro já perde 20% do seu valor em uma eventual revenda. Após o primeiro ano, essa taxa se estabiliza em 3 ou 4% a cada 12 meses dependendo da marca, e por isso, na hora de vender, quanto mais conservado o automóvel estiver, menor será a perda financeira para o consumidor.”, explica Maurício Feldman sócio-fundador da Volanty, plataforma online que conecta vendedores e compradores de carros seminovos.

É importante ficar atento para que alguns problemas que depreciam o veículo no momento da venda não aconteçam. E pensando nisso, a Volanty explica agora quais são as 5 situações mais comuns que contribuem para a perda de valor do carro. Confira!

Desgaste da pintura

A ação do tempo sempre provoca reações na pintura do automóvel, principalmente no Brasil que possui um clima muito variado ao longo do ano. Por isso, é preciso ficar atento com algumas providências que garantem uma duração prolongada. A cada seis meses aplique cera automotiva e a cada 12 meses providencie a cristalização da pintura, que recupera a tonalidade original do carro. “Caso tenha pequenos arranhões na lataria do veículo, não tente consertá-los. É melhor mostrar ao comprador interessado que se trata de um dano pequeno, do que tentar disfarçá-lo e despertar dúvidas.” explica Feldman.

Ruídos

A má qualidade do asfalto das cidades pode causar novos ruídos em carros que rodam com mais frequência. É importante ficar atento aos barulhos que aparecem no veículo para que possam ser feitos os devidos reparos, afinal, na hora de conhecer o veículo para fechar o negócio, o comprador pode se incomodar com algum tipo de ruído do automóvel.

Má conservação dos bancos e forrações

É preciso tomar cuidado com manchas que podem surgir ao longo da utilização do veículo. Manchas de uso podem causar um aspecto de excesso de quilometragem que não agrada aos compradores. O mesmo vale para o forro do teto e para os plásticos do painel. Por isso, é importante manter o veículo sempre limpo e, anualmente, providencie a limpeza dos tecidos internos.

Odor de cigarro dentro do automóvel

O cheiro do tabaco é bastante predominante e penetra nas partes plásticas do painel e no estofado dos bancos. Além disso, sempre há o risco de queimar os tecidos com as cinzas que podem cair por acidente. Por isso, a dica é evitar fumar dentro do carro. Caso o veículo tenha odores fortes em seu interior, tanto de cigarro quanto de outros elementos, providencie uma limpeza interna completa em uma loja especializada.

Customização excessiva

Customizar um auto para deixá-lo a cara do dono pode ser divertido, mas na hora de vender, quanto mais customizado for o automóvel mais difícil será encontrar um novo comprador. Isso acontece porque o gosto de um consumidor pode ser bastante pessoal e nem todos apreciarão as modificações feitas. Portanto, adesivos, tatuagens, rodas mais largas e até mesmo modificações na pintura devem ser feitas com bastante cautela. Se possível, opte por acessórios que possam ser retirados no momento de vender o carro.

Ao ser cauteloso com essas e outras situações, é possível conseguir vender um seminovo por um preço mais próximo ao desejado, além de facilitar a venda, podendo torná-la mais rápida e prática.

Fonte: Divulgação