Procedimentos minimamente invasivos são alternativa à cirurgia plástica sem intervenção cirúrgica e de rápida recuperação
A busca por alternativas para retardar o efeito do envelhecimento, dando fim às marcas e linhas de expressão, ainda é o principal objetivo dos pacientes nos consultórios dos cirurgiões plásticos. Nem sempre é necessário uma cirurgia. Em muitos casos, procedimentos minimamente invasivos são boas opções para a melhora da aparência e rejuvenescimento garantindo o resultado desejado.
“Procedimentos minimamente invasivos são aqueles em que não é preciso realizar nenhum tipo de incisão. São intervenções que dispensam a necessidade de cirurgia, período de internação, causam o mínimo de dor e não afastam a pessoa da sua rotina de trabalho ou familiar”, explica o cirurgião plástico Giancarlo Dall’Olio, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Além disso, o custo desses procedimentos são bem menores do que uma cirurgia plástica. No entanto, a duração é de médio e curto prazo, não sendo definitivos.
Para quem deseja avaliar a possibilidade de um tratamento estético pouco invasivo e de efeito imediato, o cirurgião plástico explica algumas indicações dos procedimentos mais procurados:
Dermoabrasão:
A dermoabrasão ajuda a refinar as camadas superficiais da pele usando um método controlado de raspagem cirúrgica. O tratamento suaviza as irregularidades, dando à pele uma aparência mais suave.
“Essa técnica melhora a aparência da pele da face com cicatrizes de acidentes ou de cirurgias prévias, mas também é uma alternativa para suavizar rugas faciais e superficiais, como aquelas ao redor da boca”, explica o especialista.
O procedimento também pode ser usado para remover tumores pré-cancerígenos, denominados queratoses e até cicatrizes profundas de acne.
“A dermoabrasão pode ser realizada em pequenas áreas da pele ou em toda a face, podendo ser feita isolodamente ou combinada com outro procedimento como, por exemplo, o peeling químico”, enfatiza Giancarlo.
Peeling Químico:
A pele irregular, enrugada, manchada ou com cicatrizes pode ter a textura suavizada e mais jovem com a utilização do peeling. Este procedimento minimamente invasivo utiliza uma solução química para suavizar a textura da pele, removendo as camadas exteriores danificadas.
Além de efeitos na face, o peeling químico pode ser aplicado no pescoço e nas mãos.
“A indicação é para peles que tiveram exposição ao sol, acne ou cicatrizes de acne, manchas senis, rugas, sardas, pigmentação irregular, pele áspera e descamativa, cicatrizes e pele danificada pelo sol”, exemplifica o cirurgião.
Laser:
Reduz rugas faciais, cicatrizes e manchas. A remoção gradativa da pele danificada diminui as chances de haver hipopigmentação ou clareamento da pele.
Preenchimento Cutâneo:
Preenchimentos dérmico injetáveis são usados para aumentar lábios finos, melhorar contornos superficiais, suavizar e eliminar rugas faciais e melhorar a aparência das cicatrizes. “O efeito do preenchimento é imediato, mas não estaciona o processo de envelhecimento”, alerta o médico.
A aplicação de preenchedores que ativam o ácido hialurônico, por exemplo, tem duplo papel: prevenir e reparar. Ao aumentar a quantidade dessa molécula na pele, há aumento da elasticidade, da hidratação e das rugas finas.
Segundo doutor Giancarlo, para que o resultado fique o mais natural possível, o profissional deve conhecer bem a anatomia da área a ser aplicada e escolher o produto correto para cada região a fim de minimizar os riscos das aplicações. A área a ser preenchida deve passar por uma avaliação correta para que o resultado seja natural e harmônico.
“Rugas posturais no pescoço, por exemplo, estão surgindo de forma cada vez mais precoce e em pacientes jovens, sobretudo por conta do uso de smartphones, uma vez que passamos mais tempo olhando para baixo e alguns procedimentos minimamente invasivos podem atenuar essas marcas”, afirma Dall’Olio.
Toxina Botulínica:
A forma cosmética da toxina botulínica é uma injeção não cirúrgica que temporariamente reduz ou elimina linhas de expressão, rugas na testa, pés de galinha perto dos olhos e bandas grossas no pescoço.
No caso da escolha pela toxina botulínica, o paciente precisa ter a ciência de que após certo período seu efeito vai diminuindo, por isso a recomendação é uma nova aplicação a cada 6 a 8 meses para manter o resultado do tratamento.
“A certificação do médico é um fator muito importante, mesmo em procedimentos minimamente invasivos, pois significa que a pessoa será atendida por um profissional que teve acesso à formação certificada e rigorosa, está habilitado para analisar o que é melhor para o paciente, trabalha submetido a um código de ética e realiza os procedimentos em instalações médicas credenciadas pela Vigilância Sanitária” conclui Giancarlo.
Fonte: Divulgação