Exposição contínua ao sol pode causar queimaduras. Uso do protetor solar é importante
As tão desejadas férias têm como sinônimo, viagem, passeios e aproveitar a vida intensamente. Muitas mulheres aproveitam para buscar um bronze perfeito e, em alguns casos, determinados procedimentos podem ser nocivos à pele. Os bronzeamentos marcados por “fitas” podem causar maior penetração dos componentes da fita na pele e, por conta da exposição excessiva ao sol por longos períodos, podem causar queimaduras.
Para a médica dermatologista Ana Regina Trávolo, com essa exposição contínua podem ocorrer manchas tanto escuras quanto claras. “Entre as escuras podemos citar o melasma e as melanoses ou manchas senis. Entre as brancas, a mais comum é a leucodermia solar (popularmente chamada de sarda branca), que são diminutas manchas brancas que surgem nos antebraços e canelas de pessoas cronicamente expostas ao sol”, exemplifica.
Além disso, podem surgir lesões de câncer de pele, como o carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e o melanoma. Podem ainda ocorrer as queimaduras solares, a depender da sensibilidade individual da pessoa ao sol, resultando em desidratação aguda, o que acarreta risco à saúde.
A dermatologista alerta e orienta que o ideal é não fazer a exposição solar entre às 10h da manhã e 16h da tarde, horário com maior incidência de raios solares. Os produtos que são utilizados com o objetivo de acelerar o bronzeamento devem ser observados e verificados seus registros na ANVISA, visto que pode causar danos a pele. “Conhecer o produto também ajuda a verificar se a pessoa tem algum tipo de alergia aos seus componentes. Recomenda-se também utilizar protetor solar durante as sessões, principalmente em áreas nobres como a face, colo e dorso das mãos”, orienta.
Mesmo que esse procedimento de utilização do protetor solar retarde um pouco o resultado, é importante a utilização para minimizar os riscos de queimaduras solares e de manchas.
Fonte: Divulgação