Além de prevenir o problema, consumo da bebida traz diversos benefícios para as mulheres
De acordo com estudo publicado pela Universidade de Poznan, na Polônia, em 2018, a substância resveratrol, encontrada no vinho tinto, possui potencial para auxiliar no equilíbrio hormonal de mulheres com Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Este composto encontrado também em cascas de uvas e nozes é conhecido por possuir propriedades anti-inflamatórias importantes para o organismo.
Hoje em dia, as mulheres estão ganhando mais força dentro do mercado dos vinhos. Entre os pontos positivos gerados pelo seu consumo moderado, a SOP se destaca por ser tratada de forma natural, indo além dos receituários do ginecologista. A bebida também melhora a saúde do coração, diminui o risco de diabetes, previne a doença de Alzheimer, reduz sintomas da depressão e também retarda o crescimento das células de alguns tumores, como o de mama.
Com a expansão do público feminino dentro desta área, o Brasil – e também o restante do mundo – está cada vez mais propenso a acolher a voz das mulheres dentro de degustações, palestras e estudos acerca do tema.
“Cada vez mais, elas querem ter a autonomia de entender e escolher o próprio vinho. Percebemos que o ‘clichê’ de que as mulheres tomam apenas roses ou vinhos mais leves acabou. Hoje, elas são as que mais procuram vinhos potentes, como um Malbec”, conta Vitor Lago, sommelier da GB Vinhos, importadora brasiliense.
A revista Food Quality and Preference apontou, ainda, no ano passado, que as mulheres possuem um paladar mais aguçado para distinguir sabores, algo que, normalmente, os homens não conseguem facilmente.
No Distrito Federal, o especialista da GB Vinhos pontua que o público de 28 a 35 anos, atualmente, está se interessando mais pelo consumo de vinhos e pela enologia em si. Entre os mais frequentes, as mulheres ganham destaque neste quesito.
Fonte: Divulgação