Para escolher entre enterrada, semienterrada ou above ground é preciso analisar vantagens e desvantagens

Realizar grandes escavações ou obras que geram grandes entulhos parece obrigatório na hora de construir uma piscina na área externa. Porém, muito além do modelo tradicional, as above grounds, como são conhecidas, que ficam totalmente acima do solo, vem conquistando o mercado por garantir obras rápidas e menos trabalho na hora da instalação. Elas têm conquistado espaço no Brasil ao possibilitar que varandas, coberturas e terrenos que não são lineares também possam usufruir deste objeto de desejo. Para quem prefere o meio termo, as semienterradas também são capazes de resolver problemas existentes nos terrenos e criar a ilusão ótica de estar flutuando.

Como grande diferencial, as piscinas UNLIMITED garantem um tempo de obra muito menor por serem entregues já prontas para serem instaladas, mesmo nos locais que precisem de escavações. Outra vantagem é o material. Por ser feita em PRFV, permite que elas possam ser alocadas onde antes não seria possível caso fosse utilizado outro material. Além de mais seguro, destaca-se a leveza e praticidade, o que garante que lajes e construções possam receber a piscina sem ter a estrutura afetada. Antes de decidir qual a melhor opção, é preciso analisar, entre outras coisas, a tipologia do terreno, o orçamento geral do projeto, além de todo o entorno do local.

Modelo tradicional

(Projeto do escritório ARDC Arquitetura, em Viçosa (MG). Foto Lili Mafra)

As enterradas são o tipo mais comum de piscinas. Seja feita em concreto, alvenaria, fibra, ou mesmo, de outro tipo de material, são conhecidas por serem as opções mais utilizadas em projetos, mas também mais onerosas. Pois, além do preço do produto, é preciso adequar o terreno para receber este tipo de piscina. Uma grande desvantagem se dá pelo fato de não ser possível a instalação em varandas e coberturas, já construídas. O Projeto do escritório ARDC, em Viçosa, Minas Gerais, segue a linha mais tradicional das piscinas ao criar um produto na mesma altura do jardim com apenas a borda acima do solo.

Above ground

(Projeto de Henrique Gasparini, em Vitória (ES). Foto: Marco Antonio)

Outra opção é escolher piscinas que sejam construídas ou alocadas acima do solo. Com isso, é possível criar um ambiente mais moderno e instalar em varandas ou terraços. Este tipo, também conhecido como above ground, permite deixar posicionadas sem a necessidade de realizar grandes intervenções no solo. Como no ambiente assinado pelo arquiteto Henrique Gasparini, em Vitória, no Espírito Santo, é possível adequar o projeto a diversas alturas do terreno ao redor, criando decks ou mesmo mirantes, que pode criar a ilusão ótica de estar conectado com o cenário exterior. Este modelo é uma ótima alternativa e apresenta diversas vantagens e possibilidades de personalização, além de valorizar qualquer área externa. Outra vantagem é o tempo da obra, como a piscina já é colocada pronta no local, os entulhos diminuem e período da construção é menor. Como uma parte, ou toda a piscina fica com a estrutura aparente, é possível personalizar com um acabamento externo, que pode ser diferente do interno.

Semienterradas

(Projeto de Denise Zuba, em Brasília. Foto: Marco Antonio)

Entre as principais razões para escolher uma piscina semienterrada estão o design, a possibilidade de acrescentar um acessório – como a borda infinita -, dificuldades com o terreno e adequação a outros elementos externos à piscina. Sua estrutura híbrida faz com que ela possa ser instalada, por exemplo, num terreno inclinado, onde não seria possível instalar uma piscina totalmente enterrada. A arquiteta Denise Zuba apostou em um novo conceito e resolveu deixá-la meio elevada. O resultado é a valorização do ambiente, especialmente com a iluminação dentro com os LED coloridos que cria uma ilusão do produto estar flutuando.

Fonte: Divulgação