A vacinação de cães e gatos é de suma importância, pois é o método mais eficaz de prevenção e proteção de algumas doenças infecciosas, promovendo imunidade contra esses agentes. Além de proteger o animal, a vacinação também auxilia para redução do número geral de bichinhos suscetíveis na população, chamada de imunidade de rebanho, diminuindo assim a prevalência da doença.
Apesar da sua importância, as vacinações devem ser consideradas como apenas um dos componentes de um plano de cuidados de saúde preventivos abrangentes, individualizado com base na idade, raça, condição de saúde, ambiente, estilo de vida e hábitos de viagem do animal de estimação.
A discussão da vacinação é apenas uma parte da visita anual de checagem da saúde e o protocolo ideal para cada animal de estimação deve ser proposto, sempre por um médico veterinário, após avaliação cuidadosa e detalhada do histórico e exame físico. A importância dos cuidados odontológicos, nutrição apropriada, necessidade e realização de testes diagnósticos apropriados, controle de parasitas e de zoonoses devem ser abordados durante a avaliação de cada animal de estimação antes de qualquer vacinação e também serão indicadas de forma individual.
Hoje, as vacinas são divididas em três categorias: essenciais, não essenciais e não indicadas, essas últimas quando há pouca justificativa científica para uso. Elas variam entre diversos países e regiões, de acordo com a presença ou ausência da doença, sua prevalência local e pelas características de cuidados preventivos da população humana e animal. As vacinas essenciais são aquelas que protegem os animais contra doenças graves, potencialmente fatais, que têm ampla distribuição. No Brasil, as vacinas essenciais são aquelas que imunizam contra o vírus da cinomose canina, o adenovírus canino, o parvovírus canino tipo-2. Já para os felinos as vacinas devem proteger contra o panleucopenia felina, o calicivírus felino e o hespervírus felino. A vacina contra o vírus da raiva também é considerada essencial para ambas as espécies no Brasil, por ser uma área endêmica, o que difere de outros países, sendo exigida para viagens internacionais. E as vacinas não essenciais são aquelas cujo uso é determinado com base nos riscos da exposição geográfica ou do estilo de vida do animal e em uma avaliação da relação risco-benefício. No Brasil, a vacina de proteção para leishmaniose é indicada em muitas regiões, principalmente no Distrito Federal, onde a doença é endêmica. Há disponíveis também a vacina de prevenção da “tosse dos canis” e a de prevenção de doença clínica causada por Giardia, ambas com indicação relacionada ao manejo ambiental e relação com outros animais.
Os esquemas de vacinação essencial devem ser iniciados entre seis e oito semanas de idade e finalizadas, preferencialmente, após as 16 semanas de idade. Os intervalos entre vacinas e quais vacinas devem ser administradas será indicada pelo médico veterinário e modificado quando necessário.
A vacinação é um ato de amor e cuidado para o seu pet, procure um médico veterinário de confiança.
Fonte: Divulgação