Os pets também precisam de hidratação, proteção e outros cuidados especiais desses dias de alta temperatura e baixa umidade. Não só os humanos têm sofrido nesses meses de alta temperatura e baixa umidade. Os pets também precisam de cuidados especiais, pois estão mais suscetíveis à desidratação, a problemas respiratórios e até mesmo as doenças cardíacas.
Animais de pêlo escuro originários de regiões frias e braquicefálicos, que são os de focinho curto como exemplo o Bulldog, são os mais afetados pelo calor, pois eles sentem mais. Mas todas as raças precisam de atenção.
De acordo com a veterinária Camila Maximiano da Clínica Pompeu, o tutor deve estar atento a alterações fisiológicas e comportamentais e pode adaptar algumas estratégias para driblar o problema. Medidas simples, como não passear e fazer exercícios físicos em horários muito quentes, de 10h às 16h, deixar sempre água fresca disponível e oferecer alimentos mais úmidos, já amenizam o desconforto.”Camila alerta que a tosa completa não é uma das melhores alternativas, pois o pêlo faz o controle de temperatura natural do corpo e, se retirado totalmente é prejudicial. O ideal é deixar os fios mais curtos”. Os tapetes geladinhos são bons para eles, mas cuidado para não queimá-los, caso esteja muito congelado e os protetores de patas são indicados, mas não é ideal caminhar com eles. Animais de pelagem branca precisam ainda aplicar protetor solar específico. “Esses são mais suscetíveis a queimadura e câncer de pele. O ideal é evitar ao máximo sair no sol. O clima quente esconde, ainda, perigos maiores que desidratação e queimaduras”, informa Camila.
A veterinária da Clínica Pompeu alerta que o tutor deve estar atento a alterações fisiológicas e comportamentais e pode adaptar algumas estratégias para driblar o problema. “Medidas simples, como não passear em horários muito quentes, deixar sempre água fresca disponível e oferecer alimentos mais úmidos, já amenizam o desconforto.” Camila alerta que a tosa completa não é uma das melhores alternativas. “O pelo faz o controle natural de temperatura do animal e, se retirado totalmente é prejudicial. O ideal é deixar os fios mais curtos.”Animais de pelagem branca precisam ainda aplicar protetor solar específico. “Esses são mais suscetíveis a queimadura e câncer de pele. O ideal é evitar ao máximo sair no sol.” O clima quente esconde, ainda, perigos maiores que desidratação e queimaduras.
Em época de intenso calor, pulgas e carrapatos encontram condições perfeitas para reproduzir. Segundo a veterinária, é importante caprichar na proteção contra os parasitas por meios de medicações ou coleiras assim, como devem ser respeitados os intervalos de aplicação. Para que o produto tenha maior durabilidade e eficácia, é preciso evitar banhos e escovações dois dias antes e depois da aplicação. Caso o pet vá viajar para áreas litorâneas, é preciso ainda recorrer a produtos que protegem contra a dirofilariose – doença cardíaca conhecida como “verme do coração”. Eles devem ser aplicados com 30 dias de antecedência e um igual ao período no retorno. A hipertermia e a insolação são outro exemplo de incômodo que podem prejudicar o melhor amigo.
O quadro atinge em especial os braquicefálicos – focinho curto. “Animais que apresentam quadro de obesidade, cães idosos, filhotes e com problemas cardíacos também têm maiores riscos de desenvolver complicações por conta da temperatura”, explica Camila.
Nesse contexto, o animal pode manifestar sintomas como aumento na frequência respiratória, que pode evoluir para falta de ar, diarreia, vômito, salivação excessiva, língua azul e mucosas arroxeadas. “Então, o ideal é que procure o mais rápido um veterinário, pois o animal pode desmaiar, ter convulsões e vir a óbito. Não se pode jogar água gelada de jeito nenhum e somente enrole ele numa toalha molhada ou borrife água”, finaliza Camila.
Fonte: Divulgação