O câncer de ovário é a principal causa de morte por tumor ginecológico e um dos mais difíceis de ser detectado. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado (estadio 3 e/ou 4) no momento do diagnóstico. De acordo com o oncologista do Grupo Oncoclinicas/OncoVida, Augusto Portieri, a detecção precoce é difícil porque os sintomas só aparecem nos estágios mais avançados da doença. “Infelizmente cerca de 70% das pacientes com câncer de ovário já apresentam tumor grave, sendo o fator prognóstico mais importante da doença”, explica o médico.

Ainda de acordo com o oncologista, os sintomas do câncer de ovário podem ser confundidos com outros problemas mais simples, tais como as doenças gastrintestinais, alterações no trânsito intestinal, aumento do volume abdominal, refluxo gastrointestinal ou rápida sensação de plenitude e também distúrbios obstrutivos urinários.

A avaliação inicial é feita por meio do exame de ultrassom do abdômen e exame da pelve via transvaginal ou avaliação por tomografia ou ressonância magnética. Vale ressaltar que o câncer de ovário não tem causa completamente esclarecida. A maioria dos casos não é hereditária. Já o tratamento depende do tipo e do estágio que a doença se encontra. Em estágios iniciais, especialmente em mulher jovens, há a possibilidade de remover somente o ovário afetado, mas quando está avançado, o ideal é a cirurgia com a retirada total do útero, trompas, ovários, além de todos os tumores visíveis, como linfonodos suspeitos. O câncer de ovário é um tumor bastante sensível à quimioterapia e por isso é normalmente indicada após a intervenção cirúrgica ou quando ocorre recidiva da doença.

Ainda segundo o oncologista do Grupo Oncoclinicas/OncoVida, o mais importante no combate a essa doença é a prevenção e ter hábitos saudáveis:

– Ter uma dieta balanceada

– Moderar a ingestão de bebidas alcoólicas

– Praticar atividades físicas regulares–

Fonte: Divulgação