Cerca de 50% dos casos estão ligados ao aumento dos níveis do colesterol LDL
As lesões na pele são chamadas de xantelasma e ocorrem em pessoas que apresentam distúrbios no metabolismo dos lipídeos (gorduras). Elas aparecem nas regiões das pálpebras, principalmente nas superiores, de forma simétrica, planas, com placas pouco elevadas, com coloração bastante típica, sempre amarelada ou acastanhada.
O médico dermatologista da Clínica Monte Parnaso, Luciano Morgado, explica que, além do surgimento devido às alterações do metabolismo das gorduras, podem ocorrer por predisposição genética individual. “Os xantomas começam como um pequeno ponto e vão crescendo gradativamente ao longo de meses até formar as placas características da doença. Não causam qualquer sintoma local e o incômodo é apenas estético”, detalha.
A prevenção do surgimento do xantelasma fica restrita a alimentação balanceada para que o colesterol LDL esteja sempre com níveis equilibrados, já com relação à questão genética, não há como evitar o surgimento dos xantomas. “Exames para avaliação dos lipídeos sanguíneos devem ser solicitados em pacientes com xantelasma e, caso se apresentem em níveis elevados, medidas para a sua redução devem ser iniciadas”, observa Dr. Luciano.
O médico diz que o procedimento mais adequado para tratar vai depender do quadro clínico, considerando a extensão das lesões e de cada caso, mediante avaliação do médico dermatologista. O tratamento do xantelasma visa a destruição ou retirada cirúrgica das lesões. Pode ser feito através da aplicação de substâncias cáusticas para a cauterização química, eletrocoagulação, laser ou retirada cirúrgica com fechamento por sutura (pontos)”, observa Dr. Luciano.
Fonte: Divulgação