Especialista dá dicas para evitar gastos desnecessários e organizar o planejamento financeiro
Falta pouco mais de um mês para o final do ano. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 40% da população brasileira adulta fechou o ano de 2018 com dívidas em atraso. Para que o cenário de 2019 seja diferente, Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills, startup de gestão de finanças pessoais, pontua algumas dicas para se planejar e não acabar o ano no vermelho.
1- Necessidade
Fazer uma lista do que deseja comprar é o primeiro passo para a organização. Dividir os itens nas categorias: “quero” e “necessito”, faz com que os produtos da segunda categoria possuam prioridade em relação aos da primeira.
“Usar a técnica chamada “3 Ps e 1 Q” pode ser uma ótima opção. O consumidor tem que perguntar a si mesmo se realmente PRECISA do que ele quer adquirir, se ele pode PAGAR por aquilo, se o PREÇO está bom e se ele realmente QUER, evitando o impulso”, afirma Carlos.
2 – Limite seu orçamento
Estabelecer cotas mensais fixas reduz as chances de desperdício. As áreas da saúde, moradia, transporte e alimentação são essenciais, então devem ser priorizadas.
Com isso, separar uma quantia fixa para usar com os extras evita o consumo exagerado com itens desnecessários.
3 – Organização
Um dos maiores problemas da compra excessiva é a perda de controle por falta de organização. Roupas, calçados, livros e tudo aquilo que leva ao desejo do consumo, sempre devem estar muito bem organizados e à vista para que você se lembre de tudo que já tem.
4 – Comparação de preços
Atualmente, com a ajuda da internet, pesquisar sobre a variação de preços de um mesmo produto pode render uma boa economia. Os valores podem variar das lojas físicas, onlines às multimarcas. Ficar atento aos cupons de desconto pode ser interessante – um grande número de sites de compras, de quase todos os segmentos, oferecem voucher de descontos.
5 – Cuidado com o cartão de crédito
Inicialmente, uma compra de valor baixo pode parecer inofensiva, mas o acúmulo de pequenos gastos, pode comprometer o orçamento dos meses seguintes.
Ao optar por pagamentos parcelados, inclua o valor da fatura no seu planejamento de compras. Mas, dê preferência por opções à vista, e evite ao máximo recorrer ao cheque especial.
6 – Corte de gastos
Em casos da renda mensal ser menor ou próxima do total de gastos, a verificação de possíveis cortes é a melhor alternativa, para evitar situações sufocantes em que a única saída seriam os empréstimos.
Atividades de lazer e entretenimento de alto custo, podem ser substituídas por opções mais baratas e até mesmo gratuitas.
7 – Poupança
Guardar mensalmente uma parcela da renda total, traz grandes benefícios, principalmente a longo prazo. A construção de uma poupança gera uma segurança maior dentro do planejamento financeiro.
Uma maneira para estimular essa poupança é estabelecer metas e aplicar o dinheiro em algum investimento que proporcione rendimentos.
8 – Reserva para emergências
Imprevistos acontecem a qualquer hora, por isso é primordial ter uma quantia guardada para situações extremas.
9 – Software de controle de finanças pessoais
Um sistema de controle financeiro pode ajudar na organização e planejamento dos gastos mensais, mostrando cada passo e consequência das compras.
Fonte: Divulgação