Nessa época de coronavírus há muita discussão sobre o que pode e o que não pode. Em quase todas as cidades brasileiras as aulas em escolas públicas e particulares já foram suspensas.

Para pais mais preocupados uma alternativa é investir nas aulas particulares, assim a criança fica em casa, mas não perde o ritmo de estudo. O aplicativo Colmeia, que conecta alunos e professores particulares, criou uma plataforma online para evitar o contágio do coronavírus.

O filho da preparadora física, Paula Amidani, faz aulas de reforço escolar, ela acredita que essa é uma ótima solução para os estudantes não perderem o foco durante esse período de aulas suspensas. O filho dela chama Gabriel Amidani, ele está no 5º ano do fundamental na Escola Classe 308 sul. O Gabriel pega aulas com a Colmeia desde setembro com o foco maior em matemática para o preparatório para o Colégio Militar. Nesse ano ela está com um acompanhamento mais voltado para ajudar nas atividades da escola e para ajudar o Gabriel a organizar os estudos para conseguir a bolsa de estudos. Paula acredita que assim o filho dela vai sair na frente, já que muitos alunos essa semana estão sem aula essa semana. Atualmente as aulas são pessoalmente, mas ao ar livre. Mas, com a novidade Paula já pensa em mudar para o método remoto.

A Comeia foi criada por jovens estudantes da Universidade de Brasília e conecta professores e alunos. Por meio do app, o usuário seleciona a disciplina, a data e o local da aula, que pode ser em casa, escola, etc. Os pais podem avaliar o currículo dos professores e escolher o que que mais lhe agradou.
Funcionando desde setembro de 2016, o aplicativo chamado Colmeia, já atendeu mais de mil alunos e tem 100% de aprovação. A startup foi ideia dos estudantes de Engenharia da Computação, Tiago Pigatto, 27, Mateus Pigatto, 22 e Matheus Rosendo, 27, com o intuito de empreender unindo tecnologia e educação. O objetivo principal era unir alunos e professores garantindo ensino de qualidade e segurança para as duas partes.
Segundo Tiago Pigatto, todos os profissionais passam por uma seleção rigorosa de currículo, entrevista e avaliação de antecedentes criminais antes de fazerem parte do app. Já que as aulas geralmente são em casa, isso garante mais segurança os alunos. Outro aspecto importante é o pagamento, ele é feito via aplicativo, o que garante que o professor vai receber pelo serviço prestado.

Sthefani Silva é professora formada em Letras pela Universidade de Brasília. A parceria dela com a Colmeia iniciou em 2018, quando ela conheceu o aplicativo por meio de uma rede social e se interessou pelo produto informado. “Eu dou aula de língua portuguesa: gramática, literatura, redação, inglês com foco em metodologia ativa. Atendo alunos com idade escolar: 6 anos até os 18. Gostei bastante do app, é uma forma segura e prática de trabalha”, relata.

Atualmente a Colmeia tem professores em Brasília e São Paulo e a expectativa é que a startup chegue em Belo Horizonte até o final desse ano. O valor da hora aula na capital do país é R$59,90, já em SP R$79,90, mais o deslocamento. Após as aulas, os profissionais passam por uma avaliação e recebem uma nota. De zero a 5, a média entre eles é de 4.9.

O nome Colmeia vem do senso de comunidade e de união. “Como a gente é uma economia colaborativa, todos precisam estar alinhados para fazer o negócio girar”, conta Tiago.

Fonte: Divulgação