DogHero oferece orientações para que a adoção aconteça com responsabilidade e amor

O momento de isolamento social pode fazer com que algumas pessoas desenvolvam sentimentos como tristeza e solidão. Essas emoções, somadas ao tempo livre fez com que a vontade de ter um animal de estimação virasse uma tendência. Durante a pandemia, abrigos para pets em Nova York contabilizaram um aumento de quase dez vezes na procura por cães e gatos em março.

No Brasil, a situação é semelhante. Apesar dos centros de acolhimento estarem vazios ser uma notícia boa, há a preocupação com a responsabilidade dos novos tutores com seus filhos de quatro patas quando a quarentena acabar e o cotidiano voltar ao normal. Para que a adoção seja uma decisão consciente, a DogHero , maior empresa de serviços para pets da América Latina, selecionou algumas dicas para quem planeja virar pai/mãe de cachorrinhos.
Saúde:
Ao adotar um cão, o tutor se compromete a cuidar da saúde e bem-estar do cachorro. Sendo assim, o pai ou mãe do pet deve se atentar à questões básicas, mas importantes que mantém a vitalidade do animal, tais como: alimentação, vacinas, higienização e castração. De imediato, a primeira preocupação dos tutores deve ser com a alimentação. O recomendável é que mais novo integrante da família vá ao veterinário antes de ser levado para casa. Assim, o profissional fornecerá orientações sobre petiscos, marca adequada e de quantidade que o bichinho deverá comer. No caso das vacinas, esses medicamentos são essenciais para evitar doenças, principalmente se for um filhote. O protocolo mais usado começa aos 45 dias de vida, com a vacina múltipla canina (geralmente V8 ou V10), seguida de 3 a 4 doses a cada 4 semanas. Já a vacina antirrábica é feita em dose única com 12 semanas de vida.
Adestramento:
Assim como crianças, os cães precisam ser ensinados a fazer suas necessidades corretamente. O tutor precisará de paciência quando sentir o fedor de xixi ou cocô em locais inadequados. “Os pais ou mães do pet jamais devem dar broncas ou esfregar o focinho dele no xixi ou no cocô. Além de não serem educativas, essas repreensões tendem a agravar o quadro. Isso pode fazer com que o animal queira esconder as fezes, chegando a comê-las, ou procure cantos escondidos da casa para se aliviar”, explica Thaís Matos, veterinária da DogHero. Além desse ensinamento, o tutor também pode aproveitar o tempo livre para adestrar o animal em casa. Porém, antes de tentar qualquer truque, o pai ou mãe do pet deve saber que as recompensas são as aliadas durante o adestramento. “Para o cachorro, a atenção que o tutor demonstra ao olhá-lo, frases positivas e carinho são formas de recompensa”, explica a especialista.
Convivência:
Ao adotar um cão durante o isolamento social, o tutor conseguirá se dedicar 100% ao cachorro e o pet se vai se acostumar com a presença constante do seu humano favorito. Porém, com a flexibilização das medidas de reclusão social e volta da normalidade, o pet pode estranhar a mudança na rotina, sentir-se solitário e, em alguns casos, desenvolver a chamada ansiedade de separação. Segundo Thais Matos, para saber o bichinho sofre desse “transtorno”, os pais ou mãe do animal de estimação podem observar se o cão costuma ficar agitado, late, treme ou chora, quando percebem que o tutor sairá; se o segue pela casa e até puxa as roupas para “convencê-los” a ficar. Para evitar essa situação, o tutor pode brincar com o cachorro e fazê-lo gastar energia antes de sair para fazer compras, por exemplo. Cansado com a brincadeira, o pet pode aproveitar a casa vazia para tirar um cochilo.
Fonte: Divulgação