Reposição de proteínas e minerais é essencial para recuperar a fibra capilar e estimular o crescimento das madeixas

O câncer de mama é uma doença que demanda um tratamento intenso, que auxilie no controle da patologia e diminua seus riscos e sintomas. Apesar de essencial para a superação do diagnóstico, a quimioterapia não costuma ser um período fácil de vivenciar. Fadiga, náuseas, alterações nas unhas e perda de cabelo estão entre seus efeitos colaterais, que podem abalar física e psicologicamente a paciente diagnosticada com a doença.

Quando o tema é a queda capilar, Renata Lima, Coordenadora de Educação da Aneethun , marca especialista em produtos de alto padrão direcionados para o segmento profissional de beleza e home care, explica que isso acontece por conta da forte composição dos medicamentos. “Na maioria dos casos, tratamentos quimioterápicos são responsáveis por destruir as células de divisão rápida. Entretanto, os fármacos não diferenciam as células tumorais das demais, atuando também contra os folículos pilosos, responsáveis pelo crescimento capilar. Consequentemente os fios perdem sua força e se desprendem da cabeça”, descreve.

Ainda assim, finalizar o tratamento é uma grande vitória e, com o fim da ingestão dos medicamentos, os efeitos colaterais começam a cessar. “O cabelo volta a crescer novamente dois ou três meses após o fim da quimioterapia. Há o risco de alteração da estrutura capilar, onde fios que antes eram lisos, podem crescer cacheados, ou vice-versa. Isso ocorre porque os fármacos ainda acometem os folículos pilosos, causando variação na espessura e formato do cabelo”, aponta. “Contudo, os fios voltam a sua forma original após alguns meses, quando as células do folículo piloso estiverem totalmente livres dos resíduos de medicamentos, retomando a mesma estrutura capilar de antes”, tranquiliza a especialista.

Pensando nos cuidados capilares pós tratamento quimioterápico, Renata Lima separou algumas dicas para recuperar os fios e auxiliar no seu crescimento. Confira:
LAVE O COURO CABELUDO COM FREQUÊNCIA
Apesar do pouco volume de cabelo, o couro cabeludo continua produzindo oleosidade diariamente. Dessa forma, a especialista alerta que a higienização é um passo muito importante na rotina de cuidados. “Diminuir a frequência habitual de lavagens, faz com que aumente a produção de oleosidade através das glândulas sebáceas, gerando o risco de entupir os folículos pilosos e, consequentemente, prejudicando o crescimento capilar”.
EVITE PROCEDIMENTOS QUÍMICOS
Segundo Renata, coloração, descoloração e alisamentos são procedimentos que nem devem ser cogitados no início do crescimento capilar. “Mesmo com o fim do tratamento quimioterápico, o cabelo se apresenta mais frágil do que o comum, podendo estar ainda mais vulnerável a aplicação de procedimentos químicos. Por este motivo, o ideal é esperar pelo menos três meses após a quimioterapia para uma mudança no visual, desde que o médico aprove o procedimento”, destaca.
HIDRATE O CABELO SEMANALMENTE
Para melhorar a textura das madeixas e fortalecê-las, a hidratação é um passo essencial, que deve ser realizado a partir do momento que os fios começarem a nascer na cabeça. “A hidratação é uma etapa que deve ser realizada semanalmente. Esse cuidado vai repor as proteínas e devolver os nutrientes essenciais para o cabelo, garantindo um crescimento saudável”.
INVISTA EM UMA LINHA ESPECIALIZADA EM RECUPERAÇÃO CAPILAR
Por fim, a especialista revela que uma linha especializada para a revitalização dos fios, enriquecida com óleos vegetais e outros componentes naturais auxiliam nesse momento. “Apostar em uma linha com óleo de girassol, argila branca e aminoácidos vegetais podem revitalizar a fibra capilar. Seus ativos proporcionam ação anti-inflamatória, além de purificar e remineralizar as madeixas, ao mesmo tempo em que hidrata os fios. Esse investimento tornará os cuidados rotineiros muito mais simples e práticos, colaborando para que os fios cresçam com mais facilidade e se apresentem cada vez mais resistentes”, conclui.
Fonte: Divulgação