Secretaria de Saúde informou que plataforma ‘pode ficar instável’ e, por isso, ainda exige comprovante para quem tomar 2ª dose ou reforço. Sistema do Ministério da Saúde ficou 13 dias fora do ar após ataque hacker.

O cartão físico de vacinação contra Covid-19 continua obrigatório no Distrito Federal, mesmo após o ConecteSUS voltar a funcionar. O sistema do Ministério da Saúde ficou fora do ar 13 dias, após um ataque hacker (veja mais abaixo).

O comprovante é necessário para pessoas que estão em busca da segunda dose ou do reforço do imunizante. De acordo com a Secretaria de Saúde, a apresentação continua obrigatória porque “o sistema pode ficar instável e o registro também é feito no comprovante físico”.

O ConecteSUS, que emite o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, voltou a funcionar nesta quinta-feira (23). Entretanto, o sistema ainda presenta oscilações, como para emitir o comprovante.

A página e o aplicativo do ConecteSUS e o site do Ministério da Saúde foram invadidos por hackers na madrugada do dia 10 de dezembro. O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença.

O e-SUS Notifica, que reúne informações sobre casos e mortes por causa de Covid-19, estava inacessível havia 11 dias, mas voltou ao ar na tarde desta terça-feira (21), segundo o ministério.

Quando a apresentação do cartão de vacina se tornou obrigatória, a Secretaria de Saúde informou que a medida é necessária para que profissionais de saúde possam conferir a data de aplicação do imunizante, o fabricante e os dados pessoais, já que a plataforma virtual está fora do ar.

A pasta disse que as equipes estão sem acesso ao banco de dados online e precisam preencher as fichas à mão para lançamento posterior.
  • Primeira dose: qualquer pessoa com 12 anos ou mais pode ser imunizada no Distrito Federal. Adolescentes não precisam ser acompanhados pelos responsáveis, basta comparecer a um dos postos e apresentar a carteira de identidade. Quem tem mais de 18 anos pode escolher a marca da vacina;
  • Segunda dose: quem tomou AstraZeneca ou Pfizer recebe a segunda aplicação oito semanas após a primeira dose, ou seja, a partir do 56º dia. Para a CoronaVac, o intervalo recomendado é de 14 a 28 dias;
  • Dose de reforço: é voltada para pessoas com 18 anos e é preciso ter recebido a segunda dose há, pelo menos, quatro meses;
  • Dose adicional: é aplicada em imunossuprimidos graves que tenham recebido a segunda dose, ou a dose única, há no mínimo 28 dias;
  • Dose adicional de Janssen: para quem tomou a dose única até 30 de junho.

Fonte: G1