Você já teve a péssima experiência de escolher um papel de parede e não gostar do resultado? Se a resposta for sim, essa matéria te ajudará a não cometer erros parecidos. Mas, se for não, as dicas serão essenciais para a aplicação na sua casa.

Aprenda a fazer a escolha correta do papel de parede. Projeto de Manuela Rampazzo e Prisca Odermatt. Papel de parede da Housed  (Foto: Joana França / Divulgação)

Com o papel de parede, você pode transformar totalmente a decoração do ambiente da sua residência de forma rápida e limpa. Seja revestindo uma parede, seja renovando objetos. Saber qual como fazer a escolha correta é ideal para um décor elegante e lindo. Confira abaixo algumas dicas de arquitetos.

Critérios na hora da compra
O papel de parede pode ser discreto, mas ainda contribui com charme na decoração. No projeto de Diego Revollo, a parede de cabeceira revestida com papel de parede Flamant, da Orlean. Criado-mudo desenhado pelo arquiteto e executado pela Marcenaria Inovart (Foto: Alain Brugier / Divulgação)
O papel de parede pode ser discreto, mas ainda contribui com charme na decoração. No projeto de Diego Revollo, a parede de cabeceira revestida com papel de parede Flamant, da Orlean. Mesa de cabeceira desenhada pelo arquiteto e executada pela Marcenaria Inovart (Foto: Alain Brugier / Divulgação)

O arquiteto Raphaell Cruz explica ser importante sentir a textura do papel e procurar entender qual o efeito que ele tem. “Alguns são mais acetinados, outros muito brilhantes e isso faz a diferença após instalado. Uma dica de ouro é ver o papel em pé, com e sem luz, de longe. Assim você consegue ter uma noção de como ele ficará na sua ”, comenta.

As dimensões do ambiente, a disposição das aberturas de portas e janelas para evitar maiores recortes em casos de papéis de parede com estampas e a harmonia com o ambiente, também são pontos que devem ser considerados na hora da compra.

Como acertar na escolha do papel de parede?
Neste quarto do casal, o papel de parede Folhas e Memórias, de Adriana e Carlota para a Branco, faz fundo para a cama com cabeceira Bohol Natural e cobre-leito de linho da Buddemeyer Luxus. Na lateral esquerda, há a cômoda Olímpia e a luminária de piso De (Foto: André Nazareth / Divulgação)
Neste quarto do casal, o papel de parede Folhas e Memórias, de Adriana e Carlota para a Branco, faz fundo para a cama com cabeceira Bohol Natural e cobre-leito de linho da Buddemeyer Luxus. Apartamento de Thaila Ayala e Renato Góes assinado pelo o escritório AS Design Arquitetura (Foto: André Nazareth / Divulgação)

Optar sempre por papéis que estejam na mesma paleta de cores do ambiente e procure por estampas que também se identificam com seu espaço é uma das dicas mais importantes. O segredo de um bom espaço é a harmonização de cores, texturas e materiais.

Para cada cômodo da casa

A arquiteta Emile Ferreira listou quais papéis de parede são ideais para cada cômodo da casa.

  • Quarto: os papéis de parede vinílicos são os mais recomendados por conta da sua resistência, facilidade de limpeza e durabilidade. “Os papéis que possuem padrões são os mais indicados para evitar cansaço visual, por se tratar de um local de descanso”, afirma.
  • Sala: os adesivos e os vinílicos são as melhores opções. “Os ideais são os papéis que criem harmonia com os objetos e os móveis existentes, tons neutros ou papéis com padrões e estampas”, diz a arquiteta.
  • Cozinha:papéis vinílicos, que possuem em sua composição PVC, são indicados para cozinhas pela maior resistência à incidência solar e maior durabilidade.
  • Banheiros: a umidade pode afetar diretamente a durabilidade do papel, afetando diretamente no custo-benefício. Por isso, se puder evitar, deixe de lado o papel de parede neste cômodo.
  • Lavabo: são recomendados os vinílicos. Por não se tratar de uma área molhada, ele traz elegância e sofisticação ao ambiente.
O que evitar

Raphaell orienta não apostar em papéis que imitam revestimento. “Nada melhor do que ser original! Alguns modelos já estão ultrapassados e podem não ficar tão elegantes, como arabescos e brasões, por exemplo”, pontua o arquiteto. Atente-se sempre às cores do papel, o efeito que ele tem e como ele funciona com a iluminação.

Emile comenta outros erros comuns e que devem ser evitados: “Medir corretamente o ambiente é extremamente importante para calcular a quantidade correta e ter a noção da proporção do padrão do papel no ambiente”, afirma.

Além disso, é recomendado comprar sempre uma porcentagem de 5% a 10% a mais, pois se durante a instalação ocorrer algum problema, você evita o risco de não encontrar o papel do mesmo lote e, consequentemente, a mesma tonalidade.

Fonte: Revistacasaejardim