O melasma, um distúrbio de pigmentação causado por várias incidências, caracterizado pelo surgimento de manchas na pele de tom amarronzado, é uma doença sistêmica do organismo que atinge mais de 150 mil pessoas no Brasil. As manchas tendem a se concentrar na face, nas “maçãs” do rosto, na testa, no lábio superior, no queixo e nas têmporas, mas também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. Por serem muito aparentes, tendem a incomodar e causar desconforto, além de estarem expostas a um risco maior, pela incidência do sol nestas regiões. Mas novas tecnologias e tratamentos combinados têm sido eficazes em reduzir os danos e dar mais tranquilidade à rotina de quem convive com o melasma.
De acordo com o dermatologista Erasmo Tokarski, o “combo de tratamento” mais moderno e indicado para a ampla maioria de casos deve ser constituído por uso oral e intravenoso de antioxidantes, uso de cremes clareadores e o laser PicoLo, um laser moderno e de lançamento recente, que atenua a incidência do melasma. Apenas cada uma destas etapas individualmente já conseguem dar resultados na melhora do melasma, mas o médico ressalta a importância de combinar as técnicas para ter um resultado mais efetivo e duradouro.
Um dos tratamentos mais modernos para o clareamento da pele é a injeção de clareadores diretamente no local, mas sem o uso de agulhas ou perfurantes. A injeção é feita através de perfurações por pressão, podendo usar ou não, laser. “Existem novas técnicas de ‘drug delivery’, onde você aplica o produto na pele através de pequenas perfurações, e de ativos injetáveis que tem gerado excelentes resultados e que podem ajudar muitos pacientes a ter uma melhora rápida”, explica o dermatologista.
Para a manutenção do tratamento, uma estratégia eficiente é retirar lentamente a medicação. “É uma estratégia a longo prazo. A partir da melhora do melasma, é importante fazer essa retirada gradativa. Se você vai à praia ou a um ambiente de exposição ao sol, precisa do remédio. Na sua rotina, o ideal é fazer a retirada aos poucos, para que o resultado seja mais efetivo”, explica Tokarski.
Vale lembrar que não existe uma fórmula mágica para tratar melasma e nem um protocolo único para todos os pacientes. Para identificar o melhor tratamento, é preciso passar por uma avaliação.
Fonte: Divulgação