Única versão abaixo de R$ 120 mil é a de entrada, EX; modelo traz bom nível de equipamentos e baixo consumo de combustível

A Honda foi a última fabricante a aderir ao programa de carros populares do governo. O único modelo da marca japonesa elegível é o City sedã na versão de entrada EX. O modelo é tabelado em R$ 117.900 e recebeu R$ 4 mil de descontos. Com isso, o novo preço é R$ 113.900.

Ao contrário de algumas outras marcas, a Honda decidiu não conceder descontos adicionais aos previstos na Medida Provisória 1.175. Em nota, a fabricante explica que não possui excedente de estoque.

Como é o “carro popular” da Honda?

Motor 1.5 do City tem 126 cv e é bem econômico — Foto: Divulgação

Se engana quem pensa que o Honda City EX é um veículo simples ou com poucos equipamentos. O sedã traz de fábrica seis airbags, controles de tração e estabilidade, câmera de ré, faróis com acendimento automático, controlador de velocidade, ar-condicionado digital, acesso por chave presencial, partida por botão e central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.

O conjunto mecânico é o mesmo das demais versões: motor 1.5 aspirado de quatro cilindros em linha com 126 cv e 15,8 kgfm de torque quando abastecido com etanol e câmbio automático do tipo CVT.

Assentos traseiros da versão sedã do Honda City — Foto: Divulgação

O City sedã ainda se destaca por oferecer generoso espaço interno. Tem 4,55 metros de comprimento, 2,60 m de entre-eixos, 1,75 m de largura e 1,48 m de altura. O porta-malas é um dos maiores da categoria, com 519 litros.

Segundo dados do Inmetro, o City sedã roda 9,2 km/l de etanol e 13,1 km/l de gasolina na cidade. Na estrada, as médias são 10,5 km/l e 15,2 km/l, respectivamente.

Porta-malas do Honda City sedã tem 519 litros — Foto: Bruno Guerreiro/Autoesporte

Fonte: Auto Esporte