Batizada de FORMS, a exposição do artista Raylton Parga contou com curadoria de Carlos Lin e estampa as paredes da Galeria Casa Albuquerque

A Casa Albuquerque Galeria abriu as portas, nesse sábado (1º/7), para receber os convidados que foram conferir a exposição do artista brasiliense Raylton Parga. Batizada de FORMS, a mostra contou com curadoria de Carlos Lin e estampa as paredes do espaço, fixado na QI 5 do Lago Sul. As criações ficarão no ambiente até o dia 29 de julho.

É a primeira vez que o artista participa de uma mostra individual na galeria comandada por Flávia e Lúcio Albuquerque. Além dos forms — marca registrada de Raylton —, a exposição abrange desenhos, objetos, máscaras e cianotipias, isto é, fotografias desenvolvidas por meio de um processo de revelação não convencional.

Raylton Parga

Carlos Lin e Raylton Parga

Galeria Casa Albuquerque

Na avaliação de Raylton, os trabalhos ficam no limite da geometria. O convite para expor na Casa Albuquerque veio de Luiza Vaz. Quando recebeu o chamado, ele se fez a seguinte pergunta: “Será que é verdade?”. E saiu do espaço “com o coração pulando de alegria”. “Eu sou um jovem artista e me vi como uma aposta da galeria”.

No bate-papo com a coluna, o artista definiu o próprio trabalho como “diferente” do que a Casa Albuquerque costuma apresentar. “Por aqui passam artistas de peso e é uma galeria imensa”, destaca. Raylton Parga cursou artes visuais na Universidade de Brasília (UnB) e finalizou o curso no ano passado.

Lúcio Albuquerque, Ana Maria Vaz e Luiza Vaz

Informações sobre a mostra

Curadoria

“Minha produção vem desde 2015. Produzindo e fazendo. Vendo assim hoje, a arte é uma questão de tempo para sentir o trabalho, para ver o trabalho… É uma alegria estar aqui e a preparação para a exposição foi uma experiência muito boa”, afirma. Quando ele aceitou expor as obras, Raylton não pensou em outro nome de curador além de Carlos Lin.

Ao longo do planejamento da mostra com Luiza Vaz, Raylton frisou o nome de Carlos como o ideal para ser o responsável pela curadoria. “Ele me conhece desde 2019 e acompanha meu trabalho. A equipe da galeria e a conversa com o Carlos foi algo maravilhoso. Está aqui o resultado, e eu estou muito feliz”, reitera.

Detalhes

Raylton começou a trabalhar com forms em 2017, conforme comentou em entrevista à Coluna Claudia Meireles. Ele observa objetos que fazem parte da cultura brasileira e do convívio diário. “Conversa com a cadeira, com a mesa. A partir do objeto tridimensional para o bidimensional, reduzindo ao quadrado, triângulo, a linha ao ponto”, ressalta.

“A cianotipia, da fotografia alternativa, com químicos sensíveis, leve exposição ao sol e onde acontece essa revelação. As máscaras são esses personagens. A máscara é mais ou menos assim, quando eu tiver com rosto, é como estivéssemos mascarados sobre quem é a gente de verdade. Reflete isso”, explica Raylton Parga.

 

 

 

Fonte: Metrópoles