As duas são usadas para apoiar copos, xícaras, revistas, livros, vasos… mas conforme for a configuração da sua sala e as suas necessidades podem ser usadas de diversas formas.

Como o nome diz, uma é para usar no centro da sala e a outra nas laterais dos sofás. Mas qual a diferença entre elas? “De um modo geral, a mesa lateral costuma ter uma profundidade menor e ser um pouco mais alta – em torno de 40 ou 50 cm de altura -, para acompanhar o braço do sofá”, diz a arquiteta Luciana Yokota, que assina junto com sua sócia Camilla Botoni, a mesa Ishi, desenhada para a DonaFlor Mobília. “Já a mesa de centro, geralmente tem cerca de 30 a 35 cm de altura, para permitir uma melhor integração para quem está frente a frente em sofás e poltronas”, afirma. O designer Leonardo Lattavo, autor junto com seu sócio Pedro Moog da mesa Dobra, da DonaFlor Mobília, acredita que uma mesa lateral pode ter até 65 cm de altura. E a de centro, entre 27 e 33 cm.

Mas e sobre a profundidade e largura das mesas? Os profissionais concordam que as dimensões dependem da configuração do ambiente em que os móveis estarão. Por exemplo, diz a arquiteta, se a sala de estar for grande, e a mesa de centro não for atrapalhar a circulação entre sofás, não há problema que tenha largura e profundidade maiores. “Assim como pode ser fininha e comprida – 30 cm x 150 cm, por exemplo -, caso o living tenha uma pequena distância entre sofás”, sugere Leonardo.

Na verdade, não existe uma regra rígida para suas dimensões. O importante é que se adaptem ao ambiente e necessidades da família. As mesas de centro e as laterais podem, inclusive, se misturarem formando uma composição entre elas.

As mesas de centro Ishi (pedra, em japonês) receberam este nome porque foram inspiradas nas pedras de formato irregular presentes nos jardins japoneses. Por Camilla Botoni e Luciana Yokota, do Estúdio Plume, para a DonaFlor Mobília, os móveis têm estrutura de alumínio e tampo de concreto. Ambas com 60 x 75 cm, têm alturas de 35 e 40 cm. Foto: Marco Antonio

Uma coisa muito comum, atualmente, é ter mesas laterais leves – às vezes até com alcinhas – que migram para o centro, caso haja a necessidade de se servir algo ou apoiar uma bandeja. Ou ainda, ao contrário, mesas de centro de fácil manuseio para que o espaço seja liberado quando se quer utilizar a área central de uma outra forma. Várias versões de centro, com diferentes alturas, podem servir de apoio para refeições de crianças. Modelos estofados servem também para apoio dos pés. E aqueles que têm espaço para armazenar revistas, livros e mantas assumem múltiplas funções. “A versatilidade é fundamental nos dias de hoje”, diz Leonardo. Além disso, é preciso estar atento a segurança: escolher mesas sem quinas, quando se tem crianças é um cuidado importante.

Em todos os casos, o formato e material do mobiliário tem que ser avaliado caso a caso. Tudo depende do seu gosto pessoal e da decoração da sua casa. “É possível, inclusive, misturar modelos de diferentes designers ou até mesas do tipo baú com versões mais modernas”, diz Leonardo. Sobre o material, Luciana afirma: “Eu dou preferência para modelos com superfícies impermeáveis ou com baixa absorção de água, já que sendo um móvel de apoio pode ter contato com água ou outros líquidos”. Para mesas de centro que farão parte de salas de TV, conforme Leonardo sugeriu mais acima, o melhor é que sejam estofadas ou de madeira. “Ambos os materiais vão oferecer uma sensação mais agradável ao tato”, diz ele.

 

 

 

Fonte: Divulgação