Embora seja prática, a salada pronta vendida em mercados precisa ser higienizada corretamente para evitar riscos ao bem-estar em geral

No verão, a temperatura do termômetro sobe e, com ela, a vontade de comer alimentos leves e refrescantes. Contudo, o hábito de comer salada fora de casa não é lá muito bom, já que são necessárias boas práticas de higiene para que o item esteja livre de contaminação — ou seja, os riscos de contrair uma infecção são altos.

Para ajudar na praticidade, há quem prefira comprar as saladas prontamente higienizadas, em supermercado. Contudo, além de se atentar à lista de ingredientes, é necessário avaliar se o produto passou, realmente, pelo processo de higienização. Algumas embalagens passam apenas por uma pré-lavagem, apresentando-se como um perigo ao bem-estar em geral.

Ainda que a salada tenha sido higienizada, o cuidado não deixa de ser necessário. Uma pesquisa publicada este ano na revista Foods revelou a presença de microrganismos patogênicos em saladas pré-higienizadas encontradas nas gôndolas dos mercados.

Apesar do risco ser reduzido, ele não deixa de existir. Por isso, indivíduos que fazem parte de um grupo de maior vulnerabilidade, como grávidas, idosos ou pessoas com imunidade reduzida, precisam optar por marcas que tenham selos de qualidade, que revela que a empresa segue, de fato, boas práticas de fabricação.

O tratamento de irradiação, preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), também é seguro. Além disso, atente-se à validade da salada, para garantir que o produto seja consumido fresco.

Fonte: Metrópoles