Dentista faz alerta e aponta riscos à saúde bucal que podem ocorrer durante a troca de salivas

Com a chegada do Carnaval, muitos aproveitam a folia para se divertir, reencontrar amigos e, claro, se entregar ao clima de romance. O ato de beijar, que geralmente é uma demonstração de afeto, pode se tornar a porta de entrada para algumas doenças. A dentista e coordenadora do curso de odontologia da Faculdade Aria, Maria Letícia Bucchianeri, afirma que durante o beijo é possível contrair várias infecções virais e bacterianas

De acordo com a especialista, a lista de doenças transmitidas pelo beijo é grande e a mais famosa é a mononucleose. “Ela é uma infecção viral e é propagada principalmente pela saliva. Embora ocorra com mais frequência durante o beijo, também pode ser transmitida por tosse e espirros. Durante esse período de festa, o risco de contágio aumenta, tornando-se importante estar atento”, afirma.

Além disso, é possível contrair doenças respiratórias através através do contato salivar, entre elas: influenza (gripe), paraInfluenza, rinovírus (resfriado comum), vírus sincicial respiratório, adenovírus e coronavírus (Covid-19). Outras doenças como herpes, HPV, Sífilis, Citomegalovírus, catapora, caxumba, rubéola, candidiase e chikungunya também podem ser transmitidas através do beijo.

Principais sintomas

Os primeiros sinais da mononucleose geralmente são semelhantes aos de uma gripe ou resfriado: dor de garganta, febre, cansaço, dor de cabeça e aumento dos gânglios linfáticos. “Durante a infecção por mononucleose, a dor de garganta e o inchaço das amígdalas podem dificultar a higiene bucal, o que pode favorecer o surgimento da gengivite, alerta a dentista.
A profissional explica que quando não se faz uma higiene bucal adequada, a placa bacteriana se acumula rapidamente nos dentes e gengivas, favorecendo o aparecimento de inflamações, sangramento gengival e, até mesmo, halitose.

E se eu for diagnosticado com a doença?

Embora a mononucleose não tenha cura específica, os sintomas podem ser controlados com repouso, ingestão de líquidos e medicamentos para alívio da dor. “É fundamental, no entanto, evitar atividades intensas durante a recuperação, já que o cansaço excessivo é um dos principais efeitos da doença. A fase de contágio também é uma preocupação: por isso, é importante evitar o contato com outras pessoas até a recuperação total”, finaliza a coordenadora do curso de odontologia da faculdade Aria.

 

 

 

 

 

Fonte: Divulgação