Que atire a primeira pedra quem nunca procrastinou em algum momento da vida
Quando foi a última vez que você deixou de fazer algo? Você acordou, levantou da cama e foi se vestir para o trabalho. Olhou para seu armário e pensou: “Nossa, que bagunça, depois eu arrumo.” Lembrou que tem que ir ao banco, foi até o carro e fez mais uma promessa. Mais uma, e olha que interessante, talvez para o mesmo dia das outras: amanhã! E se você parar para pensar, algumas dessas promessas já estão celebrando aniversário!
Nós queremos solucionar inúmeras tarefas, mas encontramos mais razões ainda para postergá-las. Muitas vezes priorizamos fazer coisas “pequenas” que podemos retirar da nossa lista de afazeres como: responder e-mails, mensagens nas mídias sociais; e deixamos as “grandes” para um outro dia.
Podemos olhar e nos sentir ocupados, enquanto evitamos as tarefas que realmente importam. E aquilo vai se tornando uma bola de neve que só cresce. E o que isso gera dentro de você? Desapontamento, ansiedade, estresse, frustração?
A grande questão é que nosso cérebro foi programado para procrastinar. Curioso, não? Em geral, todos nós tendemos a travar lutas internas com as tarefas que prometem futuro pra lá de recompensador em troca de esforços que tomamos agora. Isso porque é mais fácil para o cérebro processar coisas concretas ao invés de abstratas, e o aborrecimento imediato é muito mais tangível em comparação aos incertos benefícios futuros. Assim, o esforço de curto prazo facilmente domina o de longo prazo em nossas mentes, por mais que esses sejam positivos.
A pergunta que não quer calar: “Coaches, como eu me torno menos míope em relação a essas tarefas que eu tenho procrastinado?”
Trata-se de reequilibrar uma análise bem básica: custo-benefício. Torne os benefícios de entrar em ação maiores, e os custos de agir, menores. A recompensa por fazer uma tarefa não muito agradável precisa ser maior do que a dor imediata de enfrentá-la.
Outra pergunta que você deve estar se fazendo: “Como fazer com que os benefícios de entrar em ação sejam maiores e reais?”
Isso é uma conversa para semana que vem!
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