A Austrália não é conhecida apenas como o país dos cangurus e das praias exuberantes. É, segundo um levantamento realizado em 2015 pela prestigiada revista The Economist, o país que abriga a melhor cidade para se viver do mundo, Melbourne, desbancando importantes metrópoles como Paris, Nova York, Londres e Toronto. Por essa razão, a Austrália é um dos destinos preferidos por estudantes brasileiros que querem fazer intercâmbio para aprender ou aperfeiçoar o inglês.
Só no ano de 2011, mais de meio milhão de pessoas de 180 nações diferentes estavam matriculadas em algum curso na Austrália, que costuma ser o local preferido por estudantes estrangeiros pelo baixo custo de vida em relação a outras cidades no mundo. E os brasileiros gostam de ir estudar e morar lá porque o clima é muito parecido com o do Brasil.
Só em 2013, foram aproximadamente 46 mil brasileiros como estudantes e turistas na Austrália”, afirma MaCson Queiroz, diretor e agente de imigração da M.Quality, agência especializada em imigração e intercâmbio especializada em auxiliar a ida legal de brasileiros para a Austrália, assessorando profissionais, empresários e estudantes que desejam viver e empreender no país.
Mas qual cidade escolher? É preciso avaliar as condições que as cidades australianas oferecem para estudantes. Sydney é a cidade mais populosa. Cosmopolita e um dos principais destinos para quem vem estudar na Austrália, em Sydney há o equilíbrio perfeito entre uma vida cultural agitada, praias e locais exuberantes, museus, parques, zoológicos, aliado à infraestrutura de uma grande metrópole. Para quem deseja manter um estilo de vida agitado de uma grande cidade morando fora do Brasil, Sydney é o local ideal e ainda conta com grandes centros de ensino.
Qualidade de vida em requinte é o sinônimo para quem deseja viver em Melbourne. Eleita como a melhor cidade para se viver em 2015, seu estilo europeu, com edifícios e construções históricas, se junta a uma vida cultural também intensa. Além da cidade contar com grandes parques e museus, é lá que eventos prestigiados, como o Australian Open de Tênis e O Festival das Flores, ocorrem. Um bom destino para estudar inglês, o intenso comércio da cidade costumam garantir boas ofertas de emprego para estudantes de intercâmbio.
Já quem quer estudar e não abre mão de um clima tropical, a cidade de Perth é o destino mais indicado. Num ranking elaborado pela The Economist com as cidades que oferecem a melhor relação custo-benefício para estudantes estrangeiros, Perth estava entre as indicadas. Algo que atrai estudantes de intercâmbio é o clima quente quase o ano todo, semelhante ao clima brasileiro. Por ser uma cidade em pleno desenvolvimento, a cidade pode ser ainda o destino daqueles estudantes que desejam fazer uma imersão no aprendizado em inglês com reduzidas chances de ouvir conversas em português nas ruas ou escolas.
O agente especializado em imigração para a Austrália, MaCson Queiroz, explica que os roteiros mais econômicos para se estudar noa Austrália ainda passam bastante por Sydney. “Há estudantes espalhados por toda a Austrália. Estamos falando de um dos melhores destinos de intercâmbio do mundo. Pessoas de diversas nacionalidades na mesma sala de aula. Em Sydney, há uma troca cultural intensa e todos procuram viajar pelo país nas várias oportunidades que têm”, conta.
Dicas para tirar visto
Outro fator que estimula o intercâmbio para a Austrália é por causa do programa de imigração mantido pelo governo, por exemplo. Uma das exigências para conseguir o visto de estudante é provar, entre outras coisas, sua capacidade financeira para cobrir os gastos com viagem aérea, as mensalidades do curso que fará e o custo de vida durante a estadia no país. E, dependendo do curso escolhido, é possível ainda trabalhar no país e ganhar uma renda extra ou até tornar-se elegível para o visto permanente.
Para aumentar as chances de o candidato ser bem-sucedido, a primeira dica do consultor imigratório é ele se certificar de que escolheu uma instituição de ensino autorizada a receber estudantes estrangeiros. Isso porque o comprovante de matrícula será pedido na hora de requerer o visto. Vale dizer que essa exigência vale para todos os tipos de cursos (idioma, high school, técnicos e universitários).
Por isso, reforça MaCson, dedicar tempo e atenção ao preenchimento do formulário é outro fator importante. “O fato de esquecer uma das questões em branco pode levar o avaliador a considerar que o candidato não atende aos critérios para conseguir o visto. O Departamento de Imigração do governo australiano também pode solicitar uma documentação complementar, como originais e cópias, para comprovar o cumprimento dos requisitos. É importante tomar cuidado para que não haja informações desencontradas entre os dados declarados e os documentos apresentados”, adverte o agente.
Uma forma de ajudar o estudante a conseguir seu visto e a não se perder em meio à exigência dos documentos ou, o que é pior, ter o visto recusado, é contratar os serviços de uma agência especializada em imigração. “Antes de iniciar o investimento, aconselho o estudante a fazer uma avaliação de elegibilidade do visto, onde o perfil dele é analisado para definir se ele está apto para a categoria que pretende aplicar. Assim, ele evita complicações e atrasos futuros”, orienta o consultor imigratório.
Créditos: Embarque na viagem