glúten é um conjunto de proteínas insolúveis que se encontra presente no trigo, na cevada e no centeio, podendo ainda afetar a aveia quando está é ‘contaminada’. É o glúten o responsável por dar o efeito elástico ao pão e massas tradicionais e sem ele é preciso fazer algumas adaptações na receita.

Embora não exista ainda um consenso científico quanto ao potencial efeito nocivo do glúten em quem não apresenta qualquer tipo de alergia ou intolerância, atualmente muitas pessoas procuram excluir esta proteína cereal da sua alimentação.

Essa exclusão parece não trazer grandes consequências para a saúde, a não ser que se passe a optar apenas por alimentos industrializados e processados apenas por serem ‘isentos de glúten’, mas que, na verdade, nada mais são do que ‘bombas’ calóricas, repletas de gordura, sódio e açúcar. Deste modo, para que a exclusão do glúten na alimentação não traga mais consequências do que benefícios é preciso meter a mão na massa… literalmente.

Tudo começa com a escolha da base do pão ou bolo que se vai fazer, ou seja, na escolha da farinha. Existem algumas opções que podem ser usadas para substituir aquelas que são feitas com cereais que contêm glúten na sua composição.

No caso do pão, quando este é feito com farinhas sem glúten, deixa de haver a necessidade de sová-lo(processo de amassar a massa para que o glúten se desenvolva), passando a ser um processo bem mais fácil e rápido. No caso dos bolos, explica o site Metro, pode ser necessário deixar a massa crescer um pouco antes de ser colocada no forno.

Para conseguir um pão ou bolo sem glúten mas com toda a textura dos pães tradicionais, é importanteadicionar algum tipo de espessante, por exemplo, goma xantana ou psyllium, que não só ajudam a unir os ingredientes, como evitam que a massa fique desidratada ao assar.

Por fim, a dica crucial é tal e qual acontece com qualquer outra receita de bolo: é importante seguir as medidas à risca.

Créditos: Notícias ao Minuto