Estudo feito no Hospital de Nova York comprovam que 95% das pessoas que fazem dietas voltam a engordar. E o pior: passam a pesar mais do que antes. Exercícios físicos, associados a uma boa alimentação, são o caminho
Grandes nomes da Nutrição, como Sophie Deram, autora do livro “O peso das dietas”, defendem que as dietas não devem ser utilizadas como modelo para emagrecimento. Isso porque, de acordo com um experimento realizado no Hospital de Nova York, nos Estados Unidos, em 1959, 95% das pessoas optam por esta estratégia. Depois, voltam a engordar, chegando a pesar até mais do que antes. Segundo a autora, que trabalha com as áreas da Neurociência e Nutrigenômica, a restrição alimentar altera a expressão dos genes no cérebro e, como consequência, potencializa o apetite. Apesar de ser um estudo antigo, especialistas ainda citam esse estudo como um dado relevante para que as pessoas entendam que fazer dieta não é o segredo para o emagrecimento e, além disso, o estudo não foi repetido nas mesmas condições. A Nutrição evoluiu, porém os problemas alimentares e psicológicos, bem como a relação das pessoas com as dietas pioraram.
Em resumo: a pessoa fica com mais apetite depois de fazer uma dieta. Foi demonstrado, no mesmo estudo, que o apetite não só é maior, mas permanece maior por, pelo menos, um ano. Assim, a atividade física desponta como um dos maiores aliados na perda de peso e no aumento da qualidade de vida do indivíduo.
Para Lucas Gallerani, sócio da NutriCoaching, o avanço do mercado fitness se deu com a alta exposição de “corpos sarados e malhados” em programas de televisão, revistas e, principalmente, com o crescimento e influência da internet na vida do brasileiro. “Aliado a esse fator, cresce constantemente a preocupação da população com a saúde e com a qualidade de vida. Anteriormente, saúde era associada somente a tratamentos médicos e farmacêuticos. Hoje em dia, este quadro vem mudando cada vez mais e a Nutrição passou a representar um importante fator para se obter uma vida saudável e fundamental para prevenção de doenças e desordens orgânicas”, afirma.
De acordo com a Associação Brasileira de Academias (Acad), existem mais de 30 mil academias em todo o Brasil e quase oito milhões de alunos, movimentando cerca de US$ 2,5 bilhões.
Mas qual seria o tipo de atividade física mais adequada para cada perfil de pessoa? Segundo Gallerani, existem diversos tipos e segmentos de atividades para exercitar o corpo. “Mas não há um tipo mais adequado para cada perfil físico, e sim o gosto particular de cada pessoa para as atividades, assim como o treinamento constante e diário para se desenvolver habilidades especificas para o tipo de atividade que se deseja praticar, visto que o corpo humano é totalmente adaptável e flexível às mudanças e hábitos que se deseja obter”, explica o especialista.
Na NutriCoaching, é incentivado o início de atividades físicas, assim como o acompanhamento e controle de seu cumprimento por meio de uma metodologia que tem como base a Nutrição Comportamental e o Coaching de Emagrecimento. O programa da NutriCoaching permite encontros quinzenais e mensais para que esse acompanhamento seja realizado de maneira eficiente e o engajamento seja desenvolvido. As consultas são compostas por anamnese, exame de bioimpedância (análise completa de composição corporal em um dos equipamentos mais modernos do mercado), estratégias sobre hábitos alimentares e aplicação das técnicas do Coaching Nutricional, que irão auxiliar na desconstrução de crenças limitantes sobre manter uma alimentação saudável e evidenciando a importância em conciliar atividade física para a obtenção dos melhores resultados.
“Além disso, o equipamento responsável pelo exame de bioimpedância na clínica traz como um dos resultados na folha de avaliação corporal um relatório com planejamento de exercícios e a sua pontuação fitness, que dá uma noção, tanto para o nutricionista quanto para o paciente, a sua evolução de acordo com suas atividades diárias, ou seja, o quanto este paciente está ativo”, explica a nutricionista Enaile Arrais, consultora da NutriCoaching, lembrando que este número sofre influência da TMB (taxa metabólica basal) do paciente e existe um valor mínimo para ser considerado ativo. “Esta avaliação costuma gerar, portanto, uma alta percepção no paciente sobre a importância do hábito da atividade física”, pontua a nutricionista.
Dicas para quem não gosta de atividade física:
- Identifique a atividade física de seu maior interesse. Costuma funcionar mais atividades como dança, luta e natação, num primeiro momento;
- Tente praticar de forma gradual: comece com a frequência possível e vá aumentando aos poucos;
- Cuidado com a empolgação. É comum você estar muito motivado no início do processo e começar fazendo atividade física todo dia. Dificilmente, este hábito será perene. O segredo está em estabelecer um hábito sem que ele seja um sacrifício pra você. Pensar no longo prazo e ir na velocidade que é possível faz toda a diferença;
- Evite exercitar-se sozinho. Ter uma companhia ajuda a manter o foco e a motivação para seguir rumo ao seu objetivo.
- Encontre a sua real motivação. Muitas vezes buscamos atingir algum objetivo sem nem mesmo entender o que nos faz buscar aquilo. O ponto principal para alcançar o seu objetivo é entender o que te motiva a bater cada meta em prol de atingir o seu sonho.
Fonte: Divulgação