Empoderamento na forma de um resort de luxo. Um espaço único para elas praticarem atividades saudáveis com a premissa de “concentrar-se em si mesma”.
Um resort all inclusive, uma ilha deserta na costa da Finlândia, a exclusividade de se ter apenas uma dezena de hóspedes na sua presença. Ultra luxo para poucos, certo? Para menos ainda, já que a Super She Island só aceita a presença de mulheres.
A iniciativa criada pela empreendedora Kristina Roth surgiu de suas andanças pelo mundo. Ela percebeu que, invariavelmente, a presença de homens em um ambiente de descontração como o de hotéis acabava por bagunçar o clima de relaxamento inicialmente desejado. “Quando surge aquele cara bonitinho, as mulheres costumam colocar um batom”, justifica Kristina, em entrevista ao New York Post.
O projeto foi iniciado como uma comunidade, na qual as usuárias buscam desenvolver seu melhor potencial interagindo com mulheres inspiradoras. A missão do Super She é “reunir mulheres de atitude do mundo todo”, como escreve no site. O sucesso da iniciativa virtual e algumas férias de regeneração na Califórnia ajudaram a criadora a dar sequência no projeto.
“A ideia da ilha Super She é: ‘Ei, foque em você mesma – não deixe os hormônios tomarem conta de você’”, afirma Kristina Roth, que apesar de barrar a presença masculina em sua ilha, garante: “eu amo homens”. A pequena ilha que hospedará o Super She fica a 90 minutos da capital finlandesa, Helsinki. Durante a estada, o intuito é que, por meio das atividades, as hóspedes sejam tocadas em aspectos como espiritualidade, bem-estar, beleza, sexo e moda.
Como era de se esperar, a exclusividade do projeto não se restringe ao gênero. A questão financeira também é fator determinante, já que uma estada por lá, all inclusive, pode chegar facilmente aos US$ 3,5 mil. Por ora, as viajantes do Super She têm vindo do círculo de amizades da criadora, mas reservas (para membros da comunidade) estarão abertas a partir de julho. “Eu gostaria de analisar a pessoa e ver se ela é bem formada e se encaixaria”, comenta. Mesmo assim, Kristina Roth afirma não querer que a ilha seja um local “elitista”
Fonte: New York Post