Uma sala de espera que acolhe e conforta. Um consultório que recebe de forma diferenciada. Uma área de exames com uma proposta luminotécnica precisa e pontual. Tudo isso em acordo com as mais rigorosas normas técnicas exigidas pelos órgãos de regulação. Esse é o resultado de um trabalho muito específico e desenvolvido por profissionais capazes de organizar, entre cálculos, regras e soluções, as melhores alternativas para garantir um atendimento diferenciado e uma relação mais humanizada entre médico e paciente.
A arquitetura hospitalar caminha hoje em harmonia com a evolução médica e com todas as demandas que surgem a cada conquista da área. Os espaços, antes frios e desconfortáveis para o paciente, hoje são receptivos e criteriosamente executados para apresentar, entre suas soluções, peças que garantem mais higiene, conforto e reduzem drasticamente, por exemplo, índices de contaminação. Além disso, a arquitetura e o planejamento de interiores conseguem agregar ao trabalho médico de forma a contribuir de maneira positiva em tratamentos. Como? É comprovado que um espaço de fato pode influenciar na tranquilidade do seu usuário, o que faz toda a diferença quando falamos em saúde.
O profissional de arquitetura especializado no segmento deve estar de olho em muitas normas, como a RDC-50, da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas nem por isso alheio às alternativas do mercado, que oferecem a perfeita união dos dois segmentos. Sérgio Peres, Laura Oliveira e Gustavo Assunção, do escritório Simmetria, destacam, por exemplo, a tecnologia Cleantek como uma aliada para projetos hospitalares. Quando utilizada em revestimentos internos, além de facilitar a limpeza, reduz o crescimento de bactérias, fungos e microorganismos, contendo o risco de doenças alérgicas e se tornando uma aliada no combate a doenças.
De acordo coma fabricante do produto, a tecnologia, que é patenteada pela japonesa Toto, já passou por testes que comprovaram sua efetividade contra bactérias como a E.Coli, Staphylococcus Aureus, MRSA e Influenza. Os resultados apontam para aproximadamente 100% das bactérias mortas em um período de quatro horas.
Renata Noronha e Dayane Jubé, também especialistas no tema e à frente do escritório Mix Arquitetura, ressaltam ainda alguns critérios indispensáveis que devem ser analisados e implementados quando a arquitetura hospitalar está em pauta. Entre eles, a imagem visual do ambiente, que deve estar alinhada não só com a especialidade, mas também com a comunicação definida pela empresa. Outro ponto relevante, segundo as arquitetas, é analisar a ergonomia do espaço, que passa pela escolha do mobiliário e equipamento disponíveis até o fluxo de pessoas. Segundo as especialistas, é essa análise que vai tornar os espaços funcionais e em acordo com o seu propósito, que é levar qualidade de vida ao seu usuário