O Dia da Mulher vem aí e a NutriCoaching preparou algumas dicas para elas manterem a saúde com uma alimentação equilibrada, controlada, variada e consciente, mesmo com a rotina agitada dos dias de hoje
As mulheres ocupam cada vez mais posições de comando no mercado de trabalho, muitas vezes, tendo que conciliar rotinas profissionais com atribuições familiares. Resultado: a qualidade da sua alimentação é comprometida, com almoços rápidos ou até lanches que substituem a refeição. Com o dia da mulher (8 de março) vindo aí, Enaile Arrais, nutricionista consultora da NutriCoaching, em Brasília, preparou algumas dicas para o público feminino.
“É extremamente importante estabelecer um planejamento diário ou pelo menos semanal de quais serão as refeições. Quando se determina, previamente, algumas opções de lanches práticos e saudáveis – de preferência junto com um nutricionista – o seu cumprimento se torna cada mais atingível e fácil. Tudo é uma questão de rotina, adaptação e disciplina. Enquanto não paramos para avaliar o que estamos ingerindo e fazendo diariamente, vamos sempre achar que estamos comendo corretamente e protelamos o início de alguma atividade, até surgir alguma desordem orgânica que seja necessária uma intervenção na rotina alimentar e no estilo de vida como um todo”, afirma a profissional.
Para algumas mulheres, a alternativa encontrada é recorrer a produtos congelados e/ou industrializados para garantir almoços diários. É possível ter uma alimentação saudável desta maneira? Segundo a nutricionista da NutriCoaching, a resposta é sim, já que o comércio de alimentos mais naturais e congelados tem crescido muito nos últimos anos. “É possível, na maior parte das vezes, encontrar lojas especializadas próximas à residência da pessoa ou que façam entregas”, afirma, lembrando que o apoio da nutricionista é importante para definir um prato saudável, de acordo com as necessidades diárias, naquele determinado horário, do indivíduo.
Além da alimentação, existem ainda os aspectos hormonais, que nesta fase de vida também se tornam um ponto de atenção nas mulheres. Os alimentos e hormônios estão intimamente ligados; e o exemplo mais claro disso é quando entendemos que o hormônio serotonina (hormônio da felicidade e do bem estar) é secretado em mais abundância no intestino. Atualmente, com a correria do dia a dia (alta produção do hormônio cortisol – hormônio do estresse), ingestão de alimentos altamente processados e de toxinas alimentares (aditivos alimentares, açúcar, sal, corantes, etc), aliados a uma falta de rotina alimentar, alimentação desequilibrada e um estilo de vida ruim, contribuem para a desordem da função intestinal. Com isso, instala-se a Disbiose – que é a alteração da microbiota intestinal saudável – e diminui a secreção da serotonina. Como consequência, a pessoa pode dar início a todos os sintomas da sua falta de produção, como a depressão, tristeza profunda, muito desânimo e falta de prazer na vida.
“Esta Disbiose também pode ser o princípio de várias outras causas de deficiências nutricionais, como anemias e outras desordens metabólicas. Na mulher, a Disbiose pode desencadear ou intensificar a síndrome do ovário policístico, intensificar o quadro da endometriose e aumentar o quadro de infecção urinária de repetição”, explica a especialista.
O coach nutricional e diretor da NutriCoaching, Leonardo Rezende, endossa a opinião da nutricionista: “Diante disso, vemos a importância de uma alimentação equilibrada, controlada, variada e consciente. Quanto mais nutrientes do bem damos ao nosso corpo, com mais harmonia as células e órgãos irão trabalhar, e com isso produzirão adequadamente hormônios e os substratos que o corpo necessita para o seu completo bem estar”.
Em face das inúmeras consequências negativas que uma alimentação inadequada pode trazer para a saúde da mulher, a reeducação de hábitos comportamentais diários pode ser feita de maneira simplificada e trazer grandes resultados para a saúde de uma pessoa.
“Quando falamos em reeducação de hábitos alimentares e comportamentos diários, nos referimos a mudanças básicas na alimentação e na rotina alimentar de cada um. Quando, em consultório, faço essas alterações, muito básicas e simples no início, os pacientes conseguem perceber muitas melhorias no ritmo intestinal, na disposição diária para tarefas básicas, melhora do sono, melhora da fadiga ao se exercitar, melhora do humor (ligado aos hormônios do prazer e felicidade, como a serotonina e dopamina), diminuição dos gases e dores de estômago (muitas vezes provocados simplesmente pela má alimentação), dentre várias outras melhorias, tanto de comportamento diário quanto da evolução física”, afirma a nutricionista.
E Leonardo Rezende complementa: “Ao instalar a reeducação de hábitos, trabalhamos desde a forma correta de se alimentar até um planejamento do que comer. Trata-se de um processo em que é desenvolvido uma consciência e autonomia alimentar; o paciente percebe como é fácil e como seu corpo responde muito melhor quando segue uma rotina alimentar adequada! Com isso, a chance de voltar a seguir hábitos ruins reduz consideravelmente, pois foi feita uma reprogramação neural, com a constante realização de pequenas tarefas e mudanças diárias”, esclarece o coach nutricional.
Fonte: Divulgação